Blog da Laura Peruchi – Tudo sobre Nova York
Diário de viagem

Diário de viagem a Nova York – Carolina Franceschini

O Diário de Viagem é uma seção que traz relatos de leitores do blog. Nesses relatos, eles contam como foi a viagem a Nova York, o que mais gostaram de fazer, o que não gostaram, dividem dicas, enfim: um diário mesmo. A convidada de hoje é a Carolina Franceschini. Ela pasou 5 dias na cidade, em maio de 2022. Para conferir mais relatos, clique aqui.

Essa foi minha quarta vez em Nova York. Fiquei seis noites/cinco dias inteiros (17 a 23 de maio de 2022), depois de passar cinco dias em Chicago. Como já conhecia praticamente todos os pontos clássicos da cidade, optei agora por visitar somente lugares que ainda não conhecia. Fiz tudo num ritmo tranquilo, sem aquela ansiedade de fazer várias coisas a cada dia para aproveitar ao máximo o tempo. Mesmo para quem vai a Nova York pela primeira vez, acho que é importante não fazer uma programação muito cheia e corrida, para curtir mais cada experiência.

Usei o metrô para tudo, inclusive nos trajetos aeroporto/hotel e hotel/aeroporto, combinando com o Air Train. Comprei o passe semanal ilimitado, que custou U$34 (incluindo U$1 da taxa de emissão do cartão). Os trechos do Air Train têm um valor separado, U$8 cada viagem. Usava o Google Maps para achar o melhor deslocamento de um local a outro.

Passeios

Não vou listar minha programação dia a dia, apenas mencionar os principais passeios que fiz e algumas observações e dicas. Alguns lugares por onde eu só passei para tirar fotos eu não coloquei nesse texto. 

  • Tour a pé no Brooklyn – reservei pelo AirBnB um passeio que passa por cinco regiões: Williamsburg, Bushwick, Borough Park (onde vive a comunidade judia ortodoxa), Cobble Hill e Brooklyn Heights, terminando em Brooklyn Heights Promenade, que a Laura já mostrou no blog. Foram cinco horas de passeio em um grupo que tinha americanos, holandeses, uma turca e uma austríaca. Vimos e ouvimos muita coisa bacana, adorei a experiência de conhecer melhor essa região, que tem bastante coisa cultural, diferentes estilos arquitetônicos, lojinhas e restaurantes diferentes dos de Manhattan.
  • RISE NY – tem um simulador que sobrevoa NY (no estilo do Soarin da Disney) que é bem legal. Antes de chegar até ele, alguns ambientes contam um pouco da história cidade e mostram algumas coisas de destaque em áreas como moda, teatro, TV e cinema. Na bilheteria, paguei U$36, o que eu achei caro. Comprando pelo site, o ingresso é U$29. 

RISE é uma das novas atrações da cidade – clique aqui e confira as novidades!

  • Biblioteca Pública – simplesmente façam essa visita! É de graça e você pode ver uma exposição com os principais tesouros do acervo da Biblioteca. Além dos famosos bichinhos de pelúcia que deram origem à história do ursinho Pooh, há relíquias de escritores como Charles Dickens e Virginia Woolf, cópia escrita à mão por Thomas Jefferson da Declaração de Independência dos Estados Unidos, livros antigos, partitura original de Beethoven, entre outros itens. Às 10h30 e às 13h há um tour gratuito da sala de leitura, que é linda. Recomendo chegar um pouco antes das 10h e, assim que a Biblioteca abrir, subir ao 3º andar, onde distribuem adesivos para identificar os participantes do tour. São poucas vagas. No segundo andar, há painéis que contam a história do lugar.
  • FRIENDS Experience – sensacional! A gente de fato se sente dentro da série com os ambientes recriados e os objetos em exposição. Foram os U$47 mais bem gastos da viagem! A Laura conta mais em um post sobre a atração, e dá pra comprar ingressos pelo blog.

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  • Governors Island – excelente opção de passeio gratuito! A ilha tem um parque lindo, com pista para andar de bicicleta ou caminhar, quadras esportivas, espaço para piquenique, cadeiras para sentar e aproveitar as vistas de Manhattan, Brooklyn e New Jersey. Todos os dias há alguns food trucks no local, para quem não quiser se preocupar em levar comida e bebida. Aos sábados e domingos, há um tour guiado três vezes por dia, que explica a história da ilha e das construções que existem lá. E sempre tem algum evento gratuito rolando, vale a pena conferir o calendário no site da ilha. Dica: se for durante a primavera ou verão, leve uma sombrinha para se proteger do sol. Ou vá bem cedo, enquanto ainda não está muito quente. Ah, o ferry é de graça e sai do terminal ao lado do ferry de Staten Island.

Clique aqui e confira meus conteúdos sobre a Governors Island

  • Guggenheim – a arquitetura do museu em si é uma atração à parte. A galeria de exposições é construída em formato de espiral/cone. Você já vê isso pelo lado de fora. Dentro, você começa por baixo e vai subindo a rampa. Ou começa do último nível e vai descendo. O Guggenheim tem uma pequena exposição permanente, com quadros e esculturas de artistas como Degas, Van Goh e Picasso. E também organiza exposições temporárias, então, quando for a Nova York, é bom checar no site o que está sendo exibido no momento. Eu vi uma exposição incrível do pintor Kandinsky, uma exposição de fotografia e havia também um espaço bem bacana com trabalhos feitos por crianças que participam de um programa de educação artística do museu realizado em escolas da cidade.
  • Citibike – a Laura sempre fala e, agora, eu assino embaixo: vale a pena usar as bicicletas que ficam espalhadas por centenas de pontos de NY. É só baixar o aplicativo, cadastrar seus dados pessoais e um cartão de crédito. Para liberar uma bicicleta, é só escanear o QR Code que fica colado nela. Você paga U$3,99 pela primeira meia hora e U$4 por cada 15 minutos adicionais. Não precisa devolver a bicicleta no mesmo lugar em que pegou, então, é só pesquisar, no próprio aplicativo, qual a estação mais próxima do lugar onde você terminar a sua pedalada. Usei duas vezes para pedalar no Central Park e também na Governors Island, e foi uma delícia.

Saiba mais sobre aluguel de bike em Nova York

  • Cold Spring – um item separado só para esse passeio incrível! No dia 20 de maio, uma sexta-feira, fui passar o dia na vila de Cold Spring, no Hudson Valley. Queria muito fazer algum passeio em uma cidade próxima a NY, e fiquei encantada com os posts da Laura sobre os lugares que ela já visitou no estado. Mas eu precisava escolher um aonde eu pudesse chegar de trem e não precisasse de carro para me deslocar enquanto estivesse lá. Além do blog da Laura, pesquisei também na Hudson Valley Magazine e escolhi Cold Spring, que fica a pouco mais de 1h de NY, pegando o trem da Metro North Railroad na Grand Central. É aquela típica cidadezinha de interior americana, com uma Main Street onde estão todas as lojas e restaurantes do lugar. Muitas casas fofas pelas ruas ao redor, pessoas super simpáticas, coisas gostosas para comer e uma vista linda na beira do rio Hudson, onde há um pequeno calçadão e um coreto. Eu me senti em um filme ou série! Também fiz uma trilha no West Point Foundry Preserve, lugar onde há as ruínas de uma antiga fábrica de armas, transformada em área de preservação. Foi um dia muito gostoso fora do agito da cidade grande. Uma hora ainda me programo com antecedência para reservar um hotel em Cold Spring e passar uns dias conhecendo mais da região.

Confira meus conteúdos sobre Upstate NY

Hospedagem

Fiquei no The Draper, na West 37th Street, perto da Herald Square e Bryant Park. A região é ótima, com várias opções de restaurante, muitas lojas e perto de estações de metrô de praticamente todas as linhas da cidade. O hotel é novo e as instalações são modernas e bonitas. Mas o quarto é muito pequeno e não tem lugar para tirar as roupas da mala e guardar, só uma arara com quatro cabides, acima do frigobar. Para uma pessoa sozinha com uma mala média, foi suficiente. Para duas pessoas com uma mala grande cada uma ou com mais bagagem, o quarto vai ficar sem espaço de circulação. O chuveiro é ótimo, mas não tem suporte no box pra colocar sabonete, shampoo e condicionador. E não tem bancada perto da pia para deixar cosméticos e coisas de cabelo, por exemplo. O hotel não tem café da manhã, mas o quarto tem frigobar e cafeteira. Comprei itens para café da manhã no Whole Foods perto do hotel e comi lá mesmo todos os dias.

Clique aqui para reservar o The Draper.

Alimentação

O único dia que fui a restaurante table service foi um jantar em um lugar dentro do Eataly. Comi um nhoque com molho de tomate e ricota delicioso! De resto, comi só em fast food. Mas NY tem muita opção saudável em formato fast food! Comi coisas saudáveis e bem gostosas em lugares como Pret-a-manger, Fresh&Co, Joe & the Juice, Sweet Green. Esses restaurantes têm várias unidades espalhadas pela cidade. No Pret-a-manger, dá para escolher entre sanduíches, wraps, iogurte com granola e frutas, saladas, bowls com grãos e proteína, sopas. O Fresh&Co tem alguns sanduíches, opção de escolher os ingredientes para montar sua salada ou de escolher entre diversos itens quentes para montar uma “marmita”. O Joe and the Juice oferece sanduíches, cafés e sucos super diferentes e gostosos. Meu preferido foi o de grapefruit, maçã e gengibre, acompanhando o sanduíche de avocado. No Sweet Green você escolhe ingredientes para montar bowls de salada.

  • Cafeterias – nessa viagem, decidi experimentar cafeterias diferentes e não fui nenhum dia ao Starbucks. Os lugares que eu conheci trabalham com cafés especiais, oferecem coisas muito gostosas para comer e têm algumas unidades pela cidade, e vale muito a pena experimentar:  Maman, Blue Bottle, Breads Bakery, Sip&Co. Meu preferido foi o Maman, fui lá duas vezes. O ambiente é uma graça, atendimento excelente e só coisas boas no cardápio. Amei e recomendo o brioche de maracujá e os cookies de lá, fora as bebidas, claro. Eles também têm algumas coisas para brunch.
  • Repeteco – para não dizer que não fiz nada igual às viagens anteriores, fiz questão de ir novamente ao Harbs, uma casa de chá que conheci em 2017. Lá tem tortas doces divinas! E, além de chá, também servem café. São duas unidades, no Chelsea e no Soho. Recomendo demais!

Se você quiser participar, envie seu relato para análise para laura@lauraperuchi.com COM FOTOS, seu nome completo e cidade/estado. LEMBRE-SE que é preciso ser detalhista. Não precisa escrever um livro, mas seu relato tem que ser informativo!


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