Diário de viagem a Nova York – Ana Lucia Coelho

O Diário de Viagem é uma seção que traz relatos de leitores do blog. Nesses relatos, eles contam como foi a viagem a Nova York, o que mais gostaram de fazer, o que não gostaram, dividem dicas, enfim: um diário mesmo. A convidada de hoje é a Ana Lucia Coelho. Ela ficou 8 dias, em outubro de 2019. Para conferir mais relatos, clique aqui.

Já estive em Nova York algumas vezes, cada viagem teve uma particularidade e um propósito. Foram épocas distintas com pessoas queridas, amigas e familiares. Desta vez, fomos em família. Minha tia, prima, afilhada (filha de minha prima) e eu. Fui com a incumbência de tirar a impressão ruim da minha tia, que foi nos anos 70 e nunca mais voltou. Minha prima, que deu uma passadinha em Nova York logo após a tragédia de 11/9 e para a minha afilhada apresentar a cidade e passear por locações de filmes que ela viu. Então, foi uma viagem de turista mesmo, o nosso foco não era compras e sim passear.

Saímos do Rio de Janeiro dia 10 de outubro e voltamos no dia 19 de outubro, fomos num voo da LATAM com conexão em Guarulhos, na ida e na volta. Tudo tranquilo, apesar dos enormes deslocamentos entre terminais no aeroporto de São Paulo.

Sempre quando viajo, costumo planejar e pesquisar bastante, tudo direitinho com certa antecedência e aos poucos vou adquirindo ingressos, passeios , traslados e o que mais quisermos. Julgo ser uma forma de desembolsar aos poucos a viagem. Procuro sair do Brasil com ideias traçadas e o que pretendo fazer e, neste caso, como atrair a todos sem cansar muito, procurei não fazer uma programação intensa, uma vez que tinha uma senhora de 77 anos e uma criança de 9 anos no grupo. Ahhh, sempre fico monitorando o tempo e vou planejando e adaptando de acordo com a meteorologia.

Saí do Brasil, com endereços de lugares que gostaria de levá-las em uma lista tipo uma planilha, para a minha afilhada marcar o que queria fazer e acompanhar aonde fomos (ela adora). Saímos com os ingressos dos espetáculos que queríamos ver já pagos, chip de dados para o celular em mãos, transfer agendado, passeio de ônibus pago (achei que valeria a pena por estar num grupo eclético e queriam ver a cidade), mas usamos o metrô tb.

Agora vamos ao dia a dia.

1º dia – 11 de outubro – sexta – Chegamos por volta das 7 da manhã, demoramos bastante na imigração. Havia muitos voos chegando e duas filas: a das máquinas e depois com o agente para carimbar o passaporte, mas foi tudo tranquilo. Passamos, pegamos as malas que já estavam fora das esteiras e saímos. Contratamos os serviços do Emerson Martins Mancha, quem nos aguardava era o Sergio, educadíssimo. Ficamos no Edison na 47th St, ja o conhecia, gostei bastante da primeira vez e o propósito é que estaríamos práximas aos teatros. Para minha surpresa, ele foi reformado e ficamos em um quarto assinatura, muito bom, com duas camas queen e frigobar. Deixamos as malas no depósito e fomos passear a pé. Primeiro, tivemos uma parada bem gulodice, afinal, a pequena queria muito ir à Hershey’s e à M&M’s world. Depois, seguimos o caminho para a Apple. Então fomos para o Rockefeller passear por ali e fomos até a 59th St na loja reinaugurada do cubo e também ver o Hotel Plaza, do filme Esqueceram de mim, e ter uma visão, mesmo que de longe, do Central Park. A Apple continua linda e lotada, existem outras bem mais vazias, mas elas queriam conhecê-la. Depois de algumas horas, saímos todas felizes com as nossas compras. A turma estava tão animada que voltamos à pé passeando pela Quinta Avenida . Fizemos um lanche rápido, umas comprinhas do tipo águas e fomos descansar.

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2º dia – 12 de outubro – sábado – Vimos o tempo como estaria e nos programamos para irmos à compras dos patins de lâmina para a minha afilhada. Saímos do Brasil com todas as informações (marca e loja onde comprar, com endereços). Pegamos o ônibus de turismo próximo ao hotel, na 7ª com a 47th St. Fomos felizes e apreciando a paisagem, todas com fones e aprendendo sobre as construções, curiosidades e histórias da cidade. Umas das lojas era próxima à Union Square. Nada feito, não tinha o tamanho. Passeamos um pouco na região, vimos a feirinha de orgânicos e de doação de animais, passamos  pela loja VENCHI de chocolates e sorvetes, na Broadway entre a 17th e a 18th St . Depois, fomos ao Basta Pasta, na 17th St entre a Quinta e a Broadway, comer um spaghetti parmegiana , finalizado num queijo e servido com presunto de parma e manjericão. Simples e delicioso, pra mim não tem igual, então é um pedido e uma ida lá certa minha estando em Nova York. Resolvemos voltar ao patins, o outro local era no Chelsea Piers, então decidimos unir o útil ao agradável. Fomos para o Chelsea Market, depois High Line. Apesar de lotado, passeamos, descansamos, fotografamos, vimos pedido de casamento, o painel do Kobra (madre thereza e Gandhi) e descemos na 20th St, rumo ao Chelsea Piers e finalmente mais um item riscado da nossa lista. Passeamos mais um pouco e voltamos para o hotel de ônibus, vimos Nova York no entardecer, com direito a lua cheia e a cidade a mudar com suas luzes acendendo. Linda como sempre!

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3º dia – 13 de outubro – domingo – Checamos a previsão do tempo como de praxe. Fomos assistir a uma missa na St. Patrick’s, linda igreja e cerimônia. Depois, partimos para a Estátua, chegamos ao pier e tinha uma fila desanimadora. Resolvemos passear por Wall Street – tínhamos que voltar cedo, pois era dia de ver a peça Aladdin. Adoramos ao espetáculo, ficamos no mezanino na fileira CC nas poltronas centrais.

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4º dia – 14 de outubro- segunda – Como sempre, vimos o tempo e constatamos que abriria por volta do meio-dia. Fomos à estação Oculus, projeto do Santiago Calatrava, vimos de pertinho o One World, as piscinas do WTC e como a meteorologia previa, abriu um sol lindo e partimos para o Battery Park, rumo à Estátua da Liberdade. Chegamos e sem fila, passeamos por lá fomos a um museu da construção da Estátua bem interessante. Depois de tietar a Estátua, seguimos para a outra parada, Ellis Island , vale a ida para quem nunca foi. Tudo muito cheio e com bastante fila. Na volta a Manhattan, voltamos ao hotel.

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5º dia- 15 de outubro- terça-feira – Decidimos ir para o Brooklyn. Saltamos próximo à ponte e a atravessamos de volta a Manhattan. Voltando, estreamos o passe do metrô, saltamos na estação 72, fomos para o Central Park. Passamos no Dakota, Strawberry Fields, por ponte e arcos, destaque para a Bow Bridge, Bethesda Fountain, The Terrace, seguimos pelo the Mall e suas belíssimas Elm e aproveitamos para nos divertir vendo as mensagens nos bancos. Depois, seguimos rumo ao Zoo, pena que já estava fechando, mas conseguimos ver focas e as decorações de Halloween. Saímos do Central Park na Quinta Avenida. Pegamos o ônibus e voltamos para o hotel. Era é dia de Broadway, Frozen. Gostamos também, mas preferimos  Aladdin, também ficamos no Mezanino.

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6º dia – 16 de outubro – quarta-Feira – A previsão era de chuva o dia todo, escolhemos uma programação mas indoor. Saímos rumo à Grand Central e, no caminho, passamos na loja da Disney e rumamos para a estação. Chegando lá, ficaram todas encantadas com um cenário de tantos filmes e desenhos. Depois, pegamos o metrô e fomos ao MET, saltamos na estação 77th St e demos uma caminhada básica. Ficamos no museu o resto do dia, almoçamos por lá mesmo. Vimos esculturas, armaduras, instrumentos, Egito antigo, telas de Monet, Manet, Van Gough, Picasso e outras. Voltamos de metrô e debaixo de chuva chegamos ao hotel ao final do dia e após tomarmos uma sopinha.

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7º dia – 17 de outubro – quinta-feira – A previsão era muito vento, pouco sol e frio. Resolvemos continuar indo a museus. Então, nosso escolhido foi Guggenheim. Por incrível que pareça, estive em Nova York tantas vezes e em todas quando escolhia para visitá-lo, ele estava fechado ou em obras. Mas desta vez consegui! Fomos de metrô, saltamos na estação 86th St, caminhamos até o museu. Como orientado, pegamos o elevador e fomos até o último andar e descemos pela rampa. Linda obra do arquiteto Frank Lloyd Wright. Depois, resolvemos fazer umas comprinhas e fomos à Macy’s e outras lojas que estavam querendo ir naquela região. Ao final do dia, voltamos ao hotel.

8º dia – 18 de outubro – sexta-Feira – Olhamos a previsão e tinha vento mas com sol. Rumamos para o Museu Americano de História Natural, saltamos na estação 81th St. Ela sai diretamente para o subsolo do museu, pegamos um elevador subimos direto e fomos desbravando o museu, vimos muitas ossadas de dinossauros e afins. Confesso que teve uma certa decepção da pequena por conta dos personagens do filme, mas ela entendeu perfeitamente que não tinham todos por lá. Mas mesmo assim, ficamos bastante tempo. Voltamos ao subsolo, onde tem uma praça de alimentação, lanchamos e voltamos a nossa exploração parte 2, desta vez fomos ao Hayden planetário. Sensacional, para todas as idades. Saímos pela escada cenário do filme e rumamos para o Central Park, agora era a vez do Belvedere Castle. Andamos e nos perdemos pelas trilhas, mas achamos. Bem cuidadinho e pequeno, valeu a ida. Voltamos e fomos a Columbus Circle e as levei ao Time Warner Center. Voltamos ao hotel, pois tínhamos que fechar as malas. No dia seguinte, estaríamos nos despedindo de Nova York.

9º dia – 19 de outubro – sábado – o transfer seria às 14 horas. Então, ficamos por ali mesmo e resolvemos ir ao Gulliver’s Gate, chegamos as 10 horas, já abrindo. Imperdível, bem bacana. Recebemos uma chavinha que em algumas atrações ela se movimentava.  Depois de algumas horas, saímos e fomos almoçar no Shake Shack. Ótimo! Voltamos ao Hotel , mas antes algumas comprinhas de última hora. E acabou o passeio.

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Como podem ver, foi um passeio básico e focado nos interesses de todos, que era apenas turistar. O ônibus de turismo normalmente não o utilizo mais, neste caso resolvemos passear nele porque daria uma geral na cidade e passando por pontos turísticos. O saldo foi bem positivo, todos adoraram e combinamos de voltarmos para focar um pouco mais em compras, quem sabe irmos a um outlet.

Se você quiser participar, envie seu relato para análise para laura@lauraperuchi.com COM FOTOS, seu nome completo e cidade/estado. LEMBRE-SE que é preciso ser detalhista. Não precisa escrever um livro, mas seu relato tem que ser informativo!