Blog da Laura Peruchi – Tudo sobre Nova York
Diário de viagem

Diário de viagem a Nova York – Talyta Senna

O Diário de Viagem é uma seção que traz relatos de leitores do blog. Nesses relatos, eles contam como foi a viagem a Nova York, o que mais gostaram de fazer, o que não gostaram, dividem dicas, enfim: um diário mesmo. A convidada de hoje é a Talyta Senna, de Brasília, DF. Ela ficou 15 dias na cidade, entre maio e junho de 2018. Para conferir mais relatos, clique aqui.

Olá, me chamo Talyta Senna (@Talyta.senna), moro em Brasília, amo viajar e sou extremamente apaixonada por Nova York. Estive na cidade entre 23 de maio e 7 de junho. Fomos eu e minha mãe. Era a primeira vez dela e eu já conhecia Nova York, então, como tínhamos 15 dias, fizemos um roteiro desde o básico para que ela pudesse conhecer Nova York, e para que eu matasse a saudade das coisas que eu já conhecia. Outra coisa que influenciou nosso roteiro foi o ritmo da minha mãe, que não era de batidão e nem de vida noturna, então o cronograma foi mais light, mas mesmo assim passeamos muito, comemos muito e compramos muito, ou seja, aproveitamos tudo que nova York nos ofereceu! E esse foi meu roteiro:

ATENÇÃO: Todos os valores mencionados incluem taxa, gorjeta e bebida (no caso dos restaurantes) e o valor é por pessoa.

Hotel: Nesva Hotel

Enquanto pesquisava hotéis, vi aqui no blog da Laura a indicação de alguns fora de Manhattan, o que gera uma bela economia na viagem. Então, vi algumas opções em Long Island City, no Queens. Como sei que o metrô de Nova York tem uma malha bem completa, minha maior preocupação era escolher um hotel que fosse próximo a uma estação de metrô e encontrei vários nessa região com um excelente custo-benefício em relação aos hotéis de Manhattan. Sei que se quisesse me hospedar em Manhattan pagando algo aproximado teria ficado numa pocilga. Confesso que dias antes da viagem bateu uma insegurança se eu tinha feito mesmo a melhor escolha, mas chegando lá não tive dúvidas. O hotel é novo, o quarto tem um bom tamanho, a limpeza é boa, cama, chuveiro, toalha e roupa de cama de excelente qualidade. A equipe é super prestativa, tem até um café da manhã basicão além de máquina de gelo e água, água quente para café, chocolate quente e mingau disponíveis no hall o dia inteiro. Essa é uma super dica! Eu realmente voltaria a me hospedar nesse hotel! O único inconveniente é a distância do aeroporto caso você venha de Newark, o táxi sai bem carinho (U$120 a viagem).

Reserve o Nesva Hotel agora mesmo!

Dia 1: Eataly Downtown e compras – Chegamos em Nova York por volta de meio-dia, fomos para o hotel deixar as malas que eles receberam mesmo antes do check-in e dali seguimos para a estação de metrô e adquirimos nosso cartão com viagens ilimitadas no guichê (U$33 por pessoa) e renovamos ele posteriormente para mais uma semana. Fomos para Downtown, pois queria almoçar no Eataly Downtown que não ainda não conhecia e minha mãe precisava comprar um óculos de sol que havia esquecido de levar, e achei que a Century 21 era uma boa opção de compra. O almoço foi um tanto decepcionante, pedimos uma massa com frutos do mar que estava extremamente apimentada – quase não dava pra comer sendo que não é um restaurante barato ($39). Como o foco ainda não era turistar por Downtown nesse dia, compramos o óculos entre outras coisas na Century 21 e em seguida fomos para a Herald Square, passear nas lojas da região e comer o maravilhoso Wafle da Wafel & Dinges ($10). Já sem braço para tantas sacolas, retornamos para o hotel para descansar.

Dia 2: Roteiro Central Park – para começar bem o dia, fomos direto para o hotel The Plaza para tomar o café da manhã no The Plaza Food Hall, onde há muitas opções de delícias, e também é bom para as outras refeições. Seguimos a pé para o Central Park, onde visitamos o The Mall, o Bethesda Fountain, Bethesda Terrace (onde Chuck e Blair se casaram), o lago, a Bow Bridge e o memorial do John Lenon Strawberry Fields, na saída para o Upper West Side. Andamos até a rua 66th, onde paramos para almoçar na minha barraquinha de rua favorita, The Casbah, serve uma marmita bem farta com arroz, salada e carne da preferência. É bem gostoso, de confiança e num precinho excelente – comia muito no The Casbah quando estudava em Nova York (U$5 por pessoa). Sentamos na pracinha em frente para comer e apreciar Nova York. Na região, ainda tem o Lincon Center e lojas como Bed, Bath & Beyond. De lá, descemos para o Rockfeller Center para adquirir tickets para o Top of The Rock no pôr do sol (U$45), pois checando o clima vimos que haveria uns dias nublados mais a frente, então para ter uma vista boa é bom garantir um dia de céu limpo. Compramos tickets para o dia seguinte e passeamos pela região: St Patrick, Rockfeller Center e Magnolia Bakery – comprei o tradicional Banana pudding pois não sou fã dos bolos de lá (U$8) e comemos numa das pracinhas da redondeza.

Um guia para explorar o Central Park!

Dia 3: Roteiro Museu de História Natural e Top of the Rock – Iniciamos o dia direto no Museu de História Natural. É fácil se perder no tempo, pois há muita coisa pra ver, eu particularmente acho que a sessão de fosséis é a mais interessante. É um passeio muito bom para quem está com crianças. Saímos do museu com muita fome e não deu tempo de escolher muito e acabamos comendo na primeira pizzaria que vimos, me arrependi, pois depois vi que havia um Shake Shack bem atrás do Museu, na avenida da loja Flying Tiger onde fizemos compras de muitas coisinhas fofas e inusitadas. De sobremesa comemos um cookie do Insomnia Cookies (U$2), achei melhor do que o famoso da Levain Bakery, tanto é que toda vez que via uma unidade do Insomnia cookies no meu trajeto eu já pegava um de chocolate!

Fomos cedo para a Quinta Ave e descemos passeando e admirando a vitrine das lojas, chegamos ainda com tempo no Top of the Rock, pois nosso ingresso era para 19 horas. Vale muito a pena ir no horário do pôr do sol (varia com a estação do ano). Apesar de ser mais cheio, você consegue apreciar a vista ainda durante o dia e também durante a noite. Se você acha Nova York linda, vai pirar quando ver de cima. As pessoas costumam dizer que essa é a melhor vista de Nova York, pois dá pra ver o Empire e é mais vazio, porém em outra oportunidade estive no Empire e preferi a vista de lá e além disso o Top of the Rock estava tão cheio quanto o Empire.

Dia 4: Brooklyn – Esse dia foi o que mais andamos, segundo o GPS do celular foram mais de 24 mil passos, o equivalente a 18 km a pé. Ficamos exaustas! Esse roteiro pode ser dividido em duas partes incluindo Coney Island que optei por não ir, por isso condensei todo Brooklyn num dia só.

Iniciamos pela feirinha gastronômica Smorgasburg (sábado localizada em Williansburg) que morro de paixão, super cool, comidas variadas, ótimo pra sentar no gramado e experimentar coisas novas. Eu comi uma French toast bombadíssima (U$8) acompanhava morango, banana picada, chantilly e sorvete, minha mãe foi de Lobster Roll (U$23) e cada uma pegou uma tradicional limonada americana (U$4) super refrescante pro calorzão, tudo estava uma delícia! De lá, seguimos de ferry e metrô até o Prospect Park, onde fica o Brooklyn Botanical Garden (U$15). O jardim é enorme ficamos lá por horas. De lá, fomos para o DUMBO, tiramos a tradicional foto na Water St, almoçamos no Shake Shack (U$16) e fomos rumo à Brooklyn bridge. Atravessar a ponte é tão especial que já nem sentia mais o cansaço, amo muito esse lugar. Aproveite para comprar chaveiros (u$1) e imãs de geladeira (U$2) de lembrancinhas que vendem por lá, são bonitinhos e o preço é bom.

Confira 10 programas no Brooklyn!

Dia 5: Harlem – No domingo, fomos até a Igreja Abyssianian Baptist Church para ouvir o coral. A Igreja distribui senhas na entrada e tem uma área especial para os turistas, tudo muito organizado e rígido, não é permitido tirar fotos, filmar ou sair no meio do culto. O culto de domingo ocorre normalmente, inclusive presenciei um dia de batizados. Não é um show para turistas, então se quiser ver o coral vai ter que ver toda a pregação e tudo demora cerca de 2 horas. No início, achei o coral bem fraquinho, cantou umas três músicas bem tradicionais acompanhadas do órgão que ofuscava o coral, mas felizmente no meio da cerimônia eles cantaram um hino daqueles de arrepiar, muita gente se emocionou de tão lindo que era ver eles cantando como em um filme. E o que mais impressiona é que o coral era pequeno mas tinha uma incrível potência vocal. Eles ainda cantaram mais uma música e finalizaram com o clássico Let it Shine. Como estamos turistando, temos que ser respeitosos quanto a esse tipo de cerimônia, afinal, gentilmente, eles nos deixam assistir o culto sem que estejamos lá pelo propósito de louvar. Mas como fui exclusivamente pelo coral, fica inevitável comparar. Acho que o culto na Igreja The Brooklyn Tabernacle é melhor para visita, já estive nessa Igreja anteriormente e o culto é muito animado, com muito mais músicas, o coral arrasa e o ponto alto é que tem televisões espalhadas para acompanhar a letra da música. Também não é permitido filmar.

Confira um guia para explorar o Harlem!

Do Harlem fomos para a Times Square, almoçamos no Dean & Deluca (U$18) e para sobremesa fomos no famoso Carlos Bakery (U$25), comi uma fatia de bolo na hora e levei um mousse de chocolate branco e um lobster tail para depois (sou muito formiga), estava tudo incrível! Andamos pela área que é cheia de lojas e aproveitamos os descontos da Lot Less.

Dia 6: High Line, Chealsea e Times Square – Tomamos café no Murrays Bagel (U$9) que vende sanduíches no tradicional pãozinho nova iorquino. Pedi um com recheio de ovo, bacon e queijo que estava ótimo! Daria para ter pedido somente um sanduíche para duas pessoas. Em seguida, entramos na Harmon Face Values que é uma verdadeira perdição de beauté e fomos também na Michaels que fica bem ao lado e vende todo tipo de artigo de papelaria e trabalhos manuais –  quem ama um planner não pode perder. Seguimos para a High Line, que estava bem movimentada apesar do tempo frio. Fizemos o percurso até o Chealsea Market. No Chelsea Market, entramos em cada uma das lojas para conhecer, tem muita opção e muita coisa diferente, mas infelizmente não comemos nada por lá pois ainda estávamos cheias do café da manhã. Quando terminamos o Chelsea,  seguimos para Times Square para bater perna nas megalojas de lá: Disney store, M&M’s entre outras.

Dia 7: New York Botanical Garden – Se você estiver com o tempo curto em Nova York ou se quiser ir somente em um dos jardins botânicos, eu indico fortemente que escolha o Jardim Botânico do Bronx (U$23). Apesar da distância, esse jardim é muito mais lindo que o do Brooklyn e vale muito a pena. Ele tem outra vibe, uma calmaria na loucura de Nova York. Super bem cuidado, é um dos meus lugares favoritos em toda Nova York, sempre que vou a cidade não deixo de visitar! É possível ir de metrô até lá seguindo as instruções do site. Esse jardim também é grande mas tem um sisteminha de transporte para ajudar na locomoção: há um trenzinho que para em diversos pontos do jardim dando uma volta completa. Como fui na primavera, peguei muitas estações de flores em plena florada, quase morri de amores quando vi um corredor cheio de peônias! O conservatório é lindo por fora e por dentro, estava com uma exposição temática do Havaí com muita vegetação típica e até um fundo musical de hula. Almoçamos no restaurante do Jardim (U$11). Há opções de sanduiches, saladas, pizza e caldos, tudo parece gostoso! Se quiser, pode fazer uma casadinha do Jardim Botânico com o Zoológico do Bronx que fica próximo, ambos tem entrada livre na quarta feira, porém com restrição a algumas atrações.

Confira 5 programas no The Bronx!

Na volta para o hotel, saltamos duas paradas antes para fazer compras na Dolar Tree. Essa loja é um verdadeiro paraíso, pois qualquer item custa apenas 1 dólar! E vende de tudo: de artigo de festas, ferramentas, utensílios de cozinha até itens de higiene pessoal e alimentos. Claro que não vende grandes marcas, mas é possível comprar muita quinquilharia por uma verdadeira pechincha, umas das minhas aquisições, por exemplo, foi uma caixa com 30 unidades de band-aid furta-cor!

Dia 8: Frozen na Broadway e North River Lobster Company – Fomos tomar café da manhã no Alice’s Tea Cup, não gostei muito, pois a opção de brunch vem com muitos itens para duas pessoas e alguns são fixos. Então pedi um bolo de banana a la carte que não impressionou. Acredito que esse restaurante é famosinho devido o charme do local e não pela qualidade da comida. De lá seguimos para o show do Frozen na Broadway, para o qual comprei os ingressos ainda no Brasil quando foi anunciada a venda.  O show é maravilhoso, encanta crianças e adultos, um verdadeiro espetáculo de luzes e brilho, fiquei extremamente impressionada com a troca de roupa da Elsa durante a performance de Let it Go e gostei muito da atriz que interpreta a Ana, ela é um show à parte!

Clique aqui para comprar ingressos para Frozen em reais e com parcelamento!

Após o show, fomos para o píer 81 na altura da 42th st. para o North River Lobster Company, é um bar em um barco. Depois que você entra (U$11, só aceita cartão) pode ficar lá quanto tempo quiser, e de tempo em tempo o barco sai para dar uma voltinha no rio Hudson. É um clima bem de happy hour descolado e quase sem turista. O cardápio tem coisas típicas de bar, como batata frita e bebidas, além da especialidade deles que é o Lobster roll, o consumo também só é pago em cartão. Apesar do clima legal nesse barco, eu prefiro o passeio do Spirit Cruise somente porque a rota desse é mais completa (sai do Chealsea Piers e vai até a Brooklyn Bridge, com direito a chegar pertinho da Estátua da Liberdade). Porém, o Spirit tem outra proposta, com o jantar incluído, o passeio sai bem mais caro e tem uma pegada mais elegante. Muitas pessoas comemoram aniversário de casamento nesse barco. Mas eu classifico como uns dos melhores passeios que fiz em Nova York, pois ver a cidade do barco ao anoitecer com música ao vivo, passar pela Brooklyn Bridge e chegar perto da estátua foi realmente inesquecível.

Clique aqui para conferir mais detalhes sobre cruzeiro com jantar!

Dia 9: Soho, Little Italy e China Town – Seguindo o plano de aproveitar a região para tomar um bom café da manhã, fomos direto para o Rice to Riches. Amo muito esse restaurante especializado em arroz doce, que são definitivamente melhores que o nosso! O arroz doce de lá é bem cremoso, além de ter uma variedade imensa de sabores. Pedimos o pequeno (U$10) que pode sem dividido em dois sabores e também tem tamanho suficiente para duas pessoas. Para uma pessoa, o ideal é o potinho que fica pronto na geladeira, mas tem apenas alguns sabores mais tradicionais. De lá voltamos, para a Broadway para caminhar pelas lojas Uniqlo, Hollister, VS, Zara, H&M entre outras, por ali é inevitável não comprar. Já passada a hora do almoço, descemos em direção ao Little Italy e no meio do caminho compramos o famoso cheesecake da Eileen’s (U$5) para viagem e para finalmente decidir qual é mesmo o melhor na briga Eileen’s x Junior’s. Confesso que não achei o cheesecake delicioso mas a textura do dela é melhor, chega a derreter na boca. Talvez eu devesse ter escolhido outro sabor, pois o de Salted Caramel que comi estava com muito floquinhos de sal e o sabor salgado ficou pronunciado, não gostei. Na Little Italy, escolhemos o restaurante La Bella Vita, ali na hora mesmo, quando vimos o menu escrito no quadro negro. É um restaurante pequeno e aconchegante e a comida estava realmente muito boa com um preço bem em conta (U$15)! Nesse dia, ainda andamos pela Little Italy até chegar a Chinatown onde compramos algumas bugigangas no tema I love NY e até uma mala.

Dia 10: East Side e Roosevelt Island – Saímos tarde do hotel então fizemos um brunch. Essa foi a primeira vez que fui ao restaurante E.J’s Luncheonette e amei! Realmente vou voltar nas próximas vezes que for a Nova York. Não é baratíssimo, mas tudo estava gostoso, além de farto. Minha mãe pediu uma salada, eu pedi um grilled cheese com batata frita e de sobremesa frech toast para dividir, mas era tanta comida que dava pra 3 pessoas facilmente. O restaurante é bem tradicional americano, daqueles que vemos em filme uma moça passando com uma jarra de café para servir as mesas e é bastante movimentado mesmo sem ser turístico. Indico fortemente. De lá andamos, pelo bairro atrás dos famosos brechós beneficentes pois, para quem não sabe, esse é um bairro nobre em Nova York e é possível encontrar grandes marcas nos brechós a preço de banana. Eu realmente entrei um brechó que tinha dezenas de sapatos da Manolo Blahnik entre Louboutins e outros, mas tem que garimpar bastante para achar sapatos em bom estado. Também achei com facilidade jaquetas, casacos e blazers de grandes marcas mas acabei não levando nada e fomos para o Metropolitan Museum, apenas para tirar foto na escadaria. Depois, seguimos para o bondinho e ali nas proximidades tem uma unidade da T.J Maxx que é uma loja que gosto bastante, inclusive mais do que a Century 21. A TH Maxx vende itens a um preço reduzido, é possível encontrar muita coisa legal entre óculos, bolsas, maquiagens, velas e mala que certamente você vai precisar quando sair dessa loja.

Para chegar a Roosevelt Island, pegamos o bondinho e usamos o cartão do metrô. Lá, fomos primeiro no sentido sul, a pé, onde há um parque e um memorial de onde é possível avistar a sede da ONU e apreciar a vista de Manhattan (rende boas fotos) e depois fomos para o sentido norte, usando o ônibus local que é gratuito. No extremo norte da ilha, visitamos o farol. Roosevelt Island é um lugar de Nova York cheio de curiosidades, bem tranquilo e atravessar de bondinho já é uma atração. Ainda por cima, é praticamente de graça pois usa apenas o Metrocard. Acho que esse é um bom passeio para ver a cidade de outra perspectiva.

Saiba mais sobre a Roosevelt Island

Na volta passamos pela Dylan Candy bar e pelo Serendipity III, tomei um Frozen hot Chocolate (US14) apenas pela curiosidade, é bom, quase um milk-shake.

Dia 11: Washington Square e Grand Central – Como no dia que fomos no Soho estava frio e chuviscando, não conseguimos completar o roteiro e, então, aproveitamos um dia de sol para andar pela área. Voltamos até Washington Square, o parque que não para. Tinha estátua viva, crianças no chafariz, manifesto, músicos tocando, além de turistas e pedestres indo e vindo. Tiramos um monte de fotos, tentamos assimilar todos os acontecimentos que estavam rolando ali e continuamos pela redondeza que é cheia de opções pra comer. Acabamos indo para a famosa Joe’s pizzaria (U$9), aquela do Spider Man, e logo ao lado comemos no Pop bar (U$6), um bar de picolé onde você pode incrementar o seu picolé com vários toppings. Como estava calor, foi ótimo! Na volta aproveitamos o metrô e seguimos para a Grand Central que minha mãe só tinha visto por fora. Lá visitamos mais lojinhas e tiramos mais fotos.

Dia 12: Downtown – Iniciamos o dia pela estação Oculus e ao sair visitamos as piscinas do Memorial 11 de setembro. Decidimos não entrar no museu porque eu acho muito baixo astral, então seguimos para o Brookfield Place, que tem muita opção de restaurantes. Comemos no Dig Inn (U$14), pois era uma comida que parecia mais ou menos a nossa com opção de algum grão mais proteínas e vegetais, e já estávamos com saudade de um almoço. Foi pura decepção: a comida estava horrível, e o pior é que tinha tanta opção boa em volta, recomendo o Umami. Saindo de lá, andamos pela orla até o Battery Park e, a certo ponto, foi possível avistar a Estátua da Liberdade. Voltamos a subir, fomos até Wall st. e depois Charging bull, Fearless girl e Stone st. Fechamos toda a região e retornamos para o hotel.

Dia 13: Bushwick – Começamos o dia em um brunch. Vi várias indicações desse restaurante e como amo french toast, não podia deixar de conferir a Clinton st. Baking Co (U$25). Confesso que preferi o prato da minha mãe, ela pediu um waffles com calda de abacaxi e coco, estava bem bom! Decidi visitar Bushwick depois de tanto ver a Laura indicando e postando as fotos lindas, então saímos do brunch direto pra lá. Bushwick não é grande mas tem tantas paredes fotogênicas que é impossível fazer uma visita rápida! Ficamos lá algumas horinhas e depois seguimos novamente para o DUMBO para aproveitar mais um pouquinho do Brooklyn. Dessa vez, sentamos para apreciar a vista com mais calma, passamos pelo Jane’s Carousel e depois tomamos um sorvete logo ali no Brooklyn Ice Cream Factory. Como dessa vez não havíamos conseguido ganhar nenhum dia a Lottery da Broadway, decidimos ir na bilheteria do Rei Leão tentar a sorte em um ingresso para o dia seguinte para fechar a viagem com chave de ouro e não é que conseguimos comprar com um preço melhor do que no site? Para terminar o dia, ficamos ali mesmo pela Times square.

Clique aqui e veja meu vídeo na Clinton Baking!

Clique aqui para comprar ingressos para O Rei Leão em reais e com parcelamento!

Dia 14: Briant Park, Library e Rei Leão na Broadway – Gostamos tanto das opções de restaurante no The Plaza que retornamos para comer algo diferente. Comi no Luke’s um Shrimp roll (US10). Seguimos para comprar tudo que faltava e que tínhamos visto e arrependemos de não levar, pois era a última chance. Passamos em várias lojas por Manhattan e depois compramos uma salada no Paris Baguete (U$13) para um almoço tardio que comemos sentadas nas cadeirinhas do Bryant Park.  Seguimos para nosso show da Broadway. Já tinha visto o Rei Leão antes, mas como cresci assistindo esse filme ainda consegui me emocionar. Espetáculos da Broadway são mesmo fenomenais, se tiver a chance de ir pelo menos em um, vá! Minha dica é que se seu inglês não for avançado escolha alguma história que você já conheça ou então escolha um show infantil. Aladdin, Frozen e Rei Leão são ótimos shows! Jantamos na Joe’s pizzaria (U$6), na unidade da Times Square.

Dia 15: Central Park – Como já era o dia de ir emboram tomamos café no hotel, arrumamos as malas, fizemos o check-out deixando as malas no hotel e fomos caminhar no Central Park pra matar o tempo e se despedir de Nova York. Antes de retornar, ainda comemos no Umami Burguer (U$20). Pedi o The Impossible, que é um hambúrguer vegetariano mas com textura de carne, aparência de carne e sabor de carne e é uma delícia, pedi também as batatinhas finas. Estava tudo ótimo! Voltamos para o hotel e pegamos o táxi no horário que havíamos agendado com o hotel.

Para contratar um motorista brasileiro para translado de/para aeroporto, clique aqui!

  • Gastos com transporte: U$166 por pessoa, contando ida e volta do aeroporto e mais duas semanas de Metrocard.
  • Comunicação: U$34 com chip de turista da T-mobile, sempre compro esse quando vou ao EUA.
  • Gasto com alimentação: U$485 por pessoa, esse valor inclui todo meu gasto com comidas, até uma pipoquinha de farmácia que as vezes comprava pelo caminho. Como dá para ver, teve dia que não fiz todas as refeições. Na maioria dos dias, eu pulava a janta e alguns dias tomei café no hotel. Fizemos refeições com gasto entre 5 – 35 dólares por pessoa.

Espero que meu loooongo relato ajude alguém assim como muitos relatos que li aqui entre as dicas da Laura fizeram a diferença na minha viagem! Já estou morrendo de saudades e agora acompanho a Laura pra ficar vendo Nova York de longe. 🙁  No meu Instagram (@Talyta.senna) tem mais foto de Nova York e de outras viagens!

Obrigada, Talyta, por enviar seu relato para o blog e compartilhar sua viagem conosco!

Gostaram do relato da Rafaela?  Se você quiser participar, envie seu relato para análise para laura@lauraperuchi.com COM FOTOS, seu nome completo e cidade/estado. LEMBRE-SE que é preciso ser detalhista. Não precisa escrever um livro, mas seu relato tem que ser informativo!


Leave a Response