Blog da Laura Peruchi – Tudo sobre Nova York
turismo

Viajando sozinho para Nova York – dicas e relatos – parte 4

Foi bonito, foi inspirador, divertido e maravilhoso acompanhar todos esses depoimentos de pessoas que viajaram sozinhas para Nova York. Hoje, encerro essa série de post com a quarta e última parte dos depoimentos. Novamente, quero agradecer a todos que participaram – e também aos que quiseram contribuir depois que eu já tinha atingido um número satisfatório de histórias. Digo, mais uma vez: espero que todos esses posts possam ter inspirado vocês a não desistirem de uma viagem por falta de companhia! Se você não viu os outros posts, é só clicar aqui.

Maura Richard, 26 anos. Belo Horizonte- MG, trabalha na área de negócios. Ficou em hotel. 

“Nova York sempre foi um sonho: todas as vezes que assistia a um filme que se passava na cidade eu prometia pra mim mesma que iria conhecer! E acho que o destino me escolheu, pois ganhei a viagem da empresa onde trabalho! No começo, achei que era meio loucura da minha cabeça, pois não falo nada em inglês e arrisco muito pouco o espanhol. Porém, isso foi o que mais me motivou, seriam várias aventuras juntas: viajar sozinha, conhecer os EUA, conhecer Nova York sem falar inglês.  Acabei fazendo amizades. No primeiro vôo, de Belo Horizonte pra São Paulo, conheci uma americana de Miami e  ficamos conversando no aeroporto e ela me convidou para ir à sala vip em SP, onde trocamos várias dicas de NY e BH. No primeiro dia em Nova York, estava procurando como subir no Top of The Rock, entrei em prédio e tentei perguntar o guarda onde era. O homem com quem falei não entendia português nem espanhol, porém, uma moça perguntou se eu tinha entendido, ai pensei: peraí, você fala português, você é do Brasil?, Ela era de Jacareí, SP, e estava com dois cubanos que trabalhavam com ela em Dallas. Subimos no Top of The Rock e chegamos ao deck de observação e tiramos ótimas fotos. Depois,  eles me convidaram para ir com eles no Cirque du Soleil no Paramour, assistimos o espetáculo juntos e comemos o tradicional cachorro quente de NY. Amei o convite, estava o dia todo sozinha, basicamente sem conversar e adorei treinar um pouco do meu espanhol com os cubanos e conhecer a Carol! Aprendi muito viajando sozinha, aprendi a confiar na minha intuição e no meu gosto.

Qual o conselho que daria para quem está pensando em viajar sozinho para Nova York?  Não viajem sem um roteiro. Como Nova York tem inúmeros pontos turísticos e até mesmo andar pela cidade é uma grande aventura, o roteiro ajuda a ganhar tempo para saber aonde ir, onde conhecer, onde tirar fotos legais, quais as formas de chegar, o que comer, o que não deixar de fazer. O meu roteiro foi essencial para minha viagem ser perfeita!

Qual é a parte mais legal de viajar sozinho? Viajar sozinho é o máximo,: você literalmente faz o que gosta de fazer. Por exemplo: eu levantava umas 6h30, me arrumava, toma um café no meu tempo e saia para fazer o que eu queria. Às 8h, já estava batendo perna pelas ruas de Nova York! O melhor é não ter que esperar nada e ninguém, é poder não se preocupar com nada, é não ter ninguém para chamar para ir embora, comer o que quiser e se quiser…

E qual a parte mais chata? Sinceramente o mais chato são as selfies. Tirei mais de 3 mil fotos; 2.789 foram selfies! Não tinha ninguém para tirar uma foto legal, para tirar uma foto com você.

Um programa imperdível para quem viaja sozinho para Nova York é… atravessar a Brooklyn Bridge! A caminhada na ponte foi sensacional, eu faria o passeio mais umas três vezes se tivesse tempo. E tomar sorvete naqueles carinhos que tocam musiquinhas. Sem dúvida não pode ficar fora da lista!

Paula Montagner, 23 anos, São Paulo/SP, Publicitária. Ficou em acomodação estudantil. 

“Eu queria ter a experiência de descobrir Nova York pelos meus próprios olhos, sem a influência de nenhuma outra pessoa. Sempre quis conhecer/morar em Nova York e queria fazer um intercâmbio de curta duração para aperfeiçoar meu inglês. Fiquei lá do dia 07 de dezembro (2012) até 17 de fevereiro (2013).  Pretendo trabalhar com eventos/moda/casamento, por isso, como meus gostos são mais específicos. A ideia de viajar sozinha me agradou muito, pois, dessa forma, poderia ir aos lugares que tenho interesse ao invés de apenas conhecer os pontos mais turísticos. Pretendo voltar: todos os meus planos estão voltados para morar em NY. Não pensei se seria sozinha ou com alguém. Sou muito ligada à minha mãe e gostaria muito de ir pra NY com ela (seja para mostrar a cidade apenas em uma viagem de férias, ou para nos mudarmos de vez). Outra pessoa muito importante para mim é minha amiga que conheci nesse intercâmbio e nós ficamos planejando como será nossa vida em NY.  Como aluna da Kaplan, fiquei na acomodação estudantil no New Yorker Hotel. Com essa experiência,  aprendi a me virar sozinha. Percebi que consigo controlar o dinheiro que tinha pra gastar, me organizar com os estudos, conciliando vida acadêmica e social. Como moro com minha mãe, acredito que eu acabei me acomodando e, ao morar sozinha, percebi que quando necessário eu sei fazer tudo que preciso. Além disso, essa experiência me permitiu decidir sobre meu futuro, percebi que eu realmente quero trabalhar com moda e/ou casamentos em NY.”

Qual o conselho que daria para quem está pensando em viajar sozinho para Nova York? Tem que ter uma boa comunicação. Foi essencial conseguir me comunicar com todo mundo, seja para pedir informações, indicações ou apenas para bater um papo.

Qual é a parte mais legal de viajar sozinho? Ter a liberdade de fazer o seu próprio roteiro.

E qual a parte mais chata? Sentir-se sozinho.

Um programa imperdível para quem viaja sozinho para Nova York é… ? Acho que isso é muito pessoal, mas duas coisas essenciais para mim foram: sentar no meio da Times Square e ficar observando o movimento, as pessoas. Parece que no meio de tanta gente eu conseguia estar em paz. E converse com o maior número de funcionários de lojas/restaurantes possível. Eu sempre ia nas mesmas lanchonetes e restaurantes. E acabei ficando amiga dos atendentes. Acho que essa experiência de ter uma certa proximidade com as pessoas locais foi essencial!

Regina Alves, 42, São Paulo-SP, analista financeira. Usou Airbnb. 

“Já havia viajado duas vezes para Nova York, acompanhada, mas sempre achei que precisava de mais um tempo naquela cidade, tenho sempre a impressão que falta algo ainda, e essa sensação ainda não passou. Desde crianca, sempre quis conhecer Nova York, nao sei se era por conta de tantos filmes que passamos a vida assistindo, se é por conta dos desfiles de moda (que eu adoro) ou algo de vidas passadas… Digo isso, porque quando cheguei pela primeira vez, meu hotel ficava a uma quadra da Times Square, e, depois de ter colocado as malas no quarto, eu desci e parei na esquina e tive a sensação de que eu já conhecia tudo aquilo, que aquilo não era um local estranho, que aquilo era parte de mim. Foi uma sensação que nunca havia sentido em outro local, e os dias que se seguiram foram todos assim. Eu andava pelas ruas e passava pelas pessoas como se aquilo tudo fosse algo do meu cotidiano. A minha viagem sozinha para Nova York aconteceu quando fui passar férias em Toronto por 20 dias, mas a saudade de Nova York era tão grande que de lá peguei um ônibus low cost e enfrentei 12 horas de viagem ida e 12 horas de viagem volta. Nem sei explicar minha alegria ao ver o ônibus entrando naquela cidade! Passei quatro dias sozinhas, andando e observando cada detalhe que, quando estamos acompanhados, acabamos perdendo! Viajar acompanhado é bom quando as companhias são legais, mas viajar sozinho te faz aprender várias coisas. Você não tem com quem dividir os apuros e tem que tomar decisões às vezes rápidas e sozinha. Isso te faz perceber o quão forte voêe é nas horas de apuros e consegue ter um tempo só seu e ter um tempo para se conhecer melhor.”

Qual o conselho que daria para quem está pensando em viajar sozinho para Nova York? Se jogue na cidade, se perca buscando endereços, nas linhas do metrô, tudo será um aprendizado. Você verá que é muito mais forte do que imagina e voltará com sua alma modificada para sempre, pois é uma experiencia inigualável!

Qual é a parte mais legal de viajar sozinho? Ficar horas perdido pelas ruas, e acabar encontrando coisas que você jamais veria se nao tivesse se perdido!

E qual a parte mais chata? Passar mal durante a viagem é uma das piores coisas que podem te acontecer. Por isso, aconselho todos a levarem suas medicações, porque ter que achar algo para se medicar numa das farmácias da cidade é uma loucura.

Um programa imperdível para quem viaja sozinho para Nova York é…  O Metropolitan e o Central Park. O Metropolitan porque é um dos museus mais lindos que já vi, e poder apreciar aquilo com calma é primordial. E Central Park é para você ter um tempo pra si no meio daquela metrópole, ver as crianças correndo pelo parque, as pessoas trnsitando, cada um com seu estilo diferente.

 


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