Blog da Laura Peruchi – Tudo sobre Nova York
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Como adotar um cachorro em Nova York – nossa experiência!

Estava ansiosa para dividir essa notícia: há um mês, eu e Thiago adotamos um cachorro. Preferi guardar essa notícia por um tempo, pra gente viver esse momento e também para as coisas se ajeitarem. Estamos aprendendo muito com esse processo e, claro, achei que contar nossa experiência por aqui poderia ajudar quem também está pensando em adotar um cachorro aqui Nova York. Neste post, vou contar um pouco mais da nossa história, do processo de adoção com a Korean K9 Rescue, processo de adaptação, dicas e muito mais!

Nossa história

Nem eu nem Thiago nunca tivemos cachorro na vida. Não cresci sendo a pessoa que mais amava animaizinhos – muito pelo contrário, cachorros me assustavam. Acho que porque em muitos dos lugares em que tive contato com cachorros eles ocupavam um lugar muito mais de guardiões do que de animais de estimação. Além disso, meus pais nunca foram do tipo que curtiam bichinhos – meu pai foi mordido por um cachorro quando ele era pequeno, e minha mãe, apesar de não ser contra, sempre repetia que ter um animal era uma responsabilidade grande e que criaaria um apego enorme para o qual ela não estava pronta. Vale lembrar também que ela sempre prezou muito pela limpeza da casa e, por isso, inserir um bichinho na rotina não era algo que ela considerava.

Mas, o tempo passou, eu saí de casa, vim morar em Nova York e acho que foi aqui que minha vontade foi crescendo. Nova York é uma cidade com muitos cachorros. De acordo com o New York Times, são registrados cerca de 80.000 por ano e há cerca de 500.000 cães na cidade. Numa rápida saída pela cidade, você vê cachorros de todos os tipos e de todos os tamanhos.

Thiago sempre dividiu o desejo comigo mas é aquela coisa né… um desejo é só um desejo. Se você quer, ter que se mexer pra concretizar aquilo. Eu tinha uma certeza: não queria de morrer sem ter tido a experiência de ter tido um cachorro. No ano passado, começamos a mexer os pauzinhos. Comecei a trocar informações com pessoas conhecidas e também a pesquisar como adotar. Passei horas no PetFinder – provavelmente o site mais famoso de adoção de pets por aqui. Aplicamos para alguns, tivemos retorno de uns, nunca escutamos de outros…

Foi nessa época que eu descobri o que eu já tinha lido bastante na internet – não é a coisa mais fácil do mundo adotar um cachorro na cidade. Em meados de 2021, a New York Magazine publicou uma matéria de capa que falava que adotar um cachorro na cidade se tornou mais competitivo do que entrar na faculdade. Não é pra menos. Cada ONG tem seu processo, mas geralmente ele envolve preencher um formulário longo onde você tem mostrar pra eles porque você vai ser um bom dono de cachorro, fornecer contatos de referências, provar que seu prédio permite cachorros (outro detalhe importantíssimo pra se levar em conta) e também mostrar sua casa.

Apesar do PetFinder ser um ótimo site para procurar cachorros, o que acabou me frustrando é que são várias ONGS anunciando os cachorros ali – e pra cada ONG… uma aplicação nova. Encontrar um cachorro para adoção talvez consuma tanto tempo quanto aplicar para vagas de emprego – tô falando sério. Por isso… acabamos cansando.

Korean K9 Rescue

Neste ano, voltamos a falar sobre a possibilidade. Depois de um período no Brasil e de conhecer o gatinho que meu irmão adotou, fiquei mais convencida do quão gostoso seria ter um animal. Antes que me perguntem, sim, eu adoro gatos, mas meu coração batia mais forte por cachorros. Por Golden Retrievers, especificamente – e há centenas deles em lares novaiorquinos, antes que você comece a me julgar, risos.

Por volta do início de março, conheci a Korean K9 Rescue. Uma pessoa que eu sigo postou que havia adotado um cachorro por eles e eu comecei a seguir o perfil deles no Instagram. A Korean K9 Rescue é uma organização sem fins lucrativos de resgate de cães com sede em Nova York e na Coréia do Sul. As instalações da ONG na  Coréia do Sul abrigam cães resgatados de fazendas de carne de cachorro, matadouros e animais abandonados. A taxa de adoção na Coréia é inferior a 15%, mas é significativamente maior nos Estados Unidos, pra onde a ONG traz a maioria dos cães para adoção. Mais de 2.000 cães já foram resgatados e adotados com sucesso através do KK9R.

O processo de adoção com a Korean K9 Rescue

A Korean K9 Rescue organiza eventos de adoção quase todo fim de semana e, num desses sábados, fomos conferir de perto, para entender melhor como era o processo e ver os cachorrinhos de perto. Alguns dias depois desse evento, eles postaram sobre um Golden Retriever disponível para adoção. Eu pensei: é agora ou nunca. Decidimos preencher logo nosso formulário, demos contatos de referência e torcemos. Tudo fluiu muito bem. Depois de preencher, fizemos uma entrevista online via Zoom – também tivemos que fazer um tour virtual do nosso apê – e logo em seguida eles conversaram com nossas referências. Também tivemos a confirmação da administração do prédio de que podíamos, sim, ter um cachorro, de qualquer raça ou tamanho. Ficamos muito animados – tudo estava se encaminhando e eu concluí aquela velha história – quando é pra ser, tudo dá certo.

Nossa application – como chamam aqui – foi aprovada sem mais delongas, porém o Golden Retriever já tinha um match com outros candidatos. Mas, como já estávamos aprovados, poderíamos adotar qualquer outro cachorro dentro de um período de um mês. A princípio, não quisemos. Estávamos encantados com o Golden e não achamos certo simplesmente escolher outro cachorro. Porém, naquele fim de semana, haveria outro evento de adoção e decidimos ir novamente e conhecer os cachorrinhos de perto. Sempre há novos cachorros e esses eventos são uma ótima oportunidade para conhecê-los além das fotos e vídeos de Instagram.

Ricky e Dalbit, no dia da feira de adoção.

E foi nesse evento que conhecemos o nosso Dalbit. Dalbit tinha 6 meses – e nós tínhamos ZERO interesse em adotar um filhote, pois sabíamos que os desafios eram maiores. Entretanto, é aquela coisa né, acho que nesse mundo de adoção de animais ocorre um pouco de acaso e destino somados com vontade. Foi assim com a gente. Dalbit nem chegou perto de mim no dia do evento, mas achamos ele super fofo. Também gostamos de outro cachorrinho – Ricky – que estava com ele. Viemos pra casa e uns dois dias depois de pensarmos e conversamos decidimos falar com a ONG sobre nosso interesse nos dois. Ricky já havia sido adotado, Dalbit ainda estava disponível.

A próxima etapa foi marcar uma chamada de vídeo com os “fosters” de Dalbit – os cachorros da Korean K9 Rescue não ficam num lugar físico único. A ONG conta com voluntários que cuidam temporariamente dos cachorros que chegam da Coréia até eles encontrarem um lar. O casal que estava cuidando de Dalbit só teve coisas boas para falar dele – e acabamos nos convencendo, depois daquela video chamada, de que ele era o cachorro certo pra gente.

Isso foi no começo da semana. Pegaríamos Dalbit no sábado seguinte – e, até lá, tivemos que cumprir inúmeras exigências da ONG, como comprar os itens necessários (eles enviam uma lista personalizada), contratar treinador, providenciar comida e participar de um treinamento online. Foi uma correria, mas deu tempo e deu tudo certo. No sábado, 26 de março, 11 da manhã, pegamos Dalbit e trouxemos ele para o seu lar permanente: nossa casinha.

Resumo do processo de adoção com a Korean K9 Rescue

  • Conferir o FAQ
  • Preencher a aplicação
  • Fornecer referências e autorização do landlord (se for o caso)
  • Fazer entrevista online
  • Conversar com os fosters
  • Comprar todos os suprimentos
  • Participar de sessão de treinamento online
  • Pegar o cachorro

Primeiros dias e adaptação

Eu não vou mentir: o início foi punk demais. Não que eu achasse que fosse ser fácil, mas definitivamente eu não esperava que fosse ser super difícil. Todo mundo fala que bichos de estimação ensinam muito pra gente e Dalbit já chegou fazendo eu aprender mais sobre mim. Eu me dei conta que eu  talvez não seja a pessoa mais aberta a mudanças radicais de vida – é, eu sei, parece irônico, já que eu mudei de país né? E outra coisa foi que eu só tive mais certeza de algo que eu já sabia: que sou uma control freak. E né, estamos falando de um animal que não fala a nossa língua, que já passou por muita coisa até chegar à minha casa, que estava, de certa forma, também se adaptando.

Dalbit também me fez perceber que seria loucura ter um Golden. Se um cachorrinho do tamanho dele já nos deu bastante trabalho, imagina um Golden! Sabe aquela coisa de que tudo acontece por alguma razão? Pois é… Hoje eu vejo Goldens na rua, continuo achando encantadores, mas desencanei. Lembro que no dia que decidimos que iríamos dizer pra ONG que estávamos interessados no Dalbit, Thiago me perguntou: por que tu quer um cachorro? A minha resposta? Para dar amor e receber amor.

Hoje posso dizer que esse desejo se concretizou e se concretiza todos os dias. Porém, não rolou aquele amor e aquele laço instantâneo. Passei alguns dias questionando nossa escolha. Não tinha vontade de fazer nada. Ficava super frustrada com acidentes. Fiquei me culpando por não ter adotado um gato. Eu me senti miserável. Culpada pelos meus sentimentos e ao mesmo tempo exausta e triste. Numa das minhas pesquisas no Google (perdi as contas de quantas coisas sobre cachorros já pesquisei nesse curto período de tempo kkk), encontrei vários artigos sobre Puppy Blues. Fiquei aliviada ao descobrir que o que eu estava sentindo não era anormal. Além disso, minhas amigas foram muito solidárias – principalmente uma delas, que também tem cachorro adotado e me confessou ter tido os mesmos sentimentos no começo. Thiago foi incrível – uma das virtudes dele é, certamente, a paciência, e ele tem um jeito mais leve de lidar com as coisas. Acabou equilibrando a equação na fase desafiadora que foram os primeiros dias.

Os dias foram passando, a gente foi conhecendo mais sobre ele, ele foi conhecendo mais sobre a gente, adquirimos mais confiança no processo – ele também – e tudo só melhorou. De fato, todo mundo me dizia que ia melhorar, mas né, quando a gente tá no fundo do poço… tudo parece tão distante. Ele ainda vai aprender muito – afinal, é um filhote, vai fazer 8 meses agora no início de maio – mas já estamos apaixonados e ficamos felizes com tudo: vendo ele brincar, comer, dormir, até fazer o xixi e o coco no lugar certo.

Sobre o nosso cachorro 

Dalbit é mistura de Korean Jindo e Corgi. Seu nome significa “luar” em coreano – podíamos mudar o nome, mas, depois de um tempo, acostumamos, e não quisemos mais. Além disso, eu acho o significado do nome dele uma coisa linda! Ele e sua irmã foram resgatados de um abrigo da cidade de Jeongeup, na Coréia do Sul, onde sua mãe foi encontrada engasgada com uma coleira que era muito pequena. Dalbit adora brincar com suas bolinhas e bichinhos de pelúcia, ama dormir no seu tapetinho fofo, curte demais ficar na janela observando o movimento e, claro, é movido à comida!

Quanto custa adotar um cachorro?

Obviamente, os custos de adoção variam conforme a ONG. No caso da Korean K9 Rescue:

  • A taxa para filhotes é de $700 + $300 do transporte da Coréia para os EUA.
  • Os cachorros da Korean K9 Rescue já vem com microchip e com vacinas e castração em dia – Dalbit foi castrado quando já estava conosco, mas o procedimento já estava incluso, não foi extra.
  • Além disso, a ONG exige que você contrate aulas de adestramento – falo disso a seguir – que custaram $900 (6 sessões).
  • Por fim, há uma lista de itens que você precisa comprar, de comida a coleira, de casinha a brinquedos – calculo que a gente tenha gastado pelo menos uns $400 com a compra de tudo que ele precisava.
  • Também é preciso pagar uma licença anual para ter um cachorro em NYC – custa cerca de $8 por ano.

Não é barato nem adotar um cachorro em Nova York tampouco mantê-lo. Importante demais ter isso em mente.

Primeira vez do Dalbit no metrô. Cachorros só são permitidos assim, em algum compartimento.

Treinamento / adestramento

Como comentei anteriormente, a Korean K9 Rescue exige que você contrate sessões de treinamento (eles mesmos indicam um profissional). Porém, honestamente, mesmo que eles não exigissem, seria algo que eu e o Thiago faríamos com toda certeza. É nosso primeiro cachorro, não tínhamos experiência alguma e sabíamos que uma ajuda profissional seria excelente pra nós e para o Dalbit.

A ONG nos indicou o trabalho da Raquel Stone, da Mountain Bound K9 Training, e a melhor coisa que fizemos foi agendar uma sessão pro dia seguinte à adoção do Dalbit. Ela nos tranquilizou e deu várias dicas. Ainda teremos mais algumas sessões com ela e devo voltar a atualizar esse post quando concluirmos as sessões.

Alimentação

A Korean K9 Rescue tem um approach holístico e os cachorros se alimentam à base de uma dieta com comida fresca – comida de verdade. Não sabíamos absolutamente nada sobre alimentação de cachorros, mas agora que entramos nesse universo, percebemos que há, pelo menos aqui nos EUA, um movimento bem forte contra ração industrializada – que aparentemente não é tão saudável assim – e a favor de comida de verdade. Navegando no Pinterest, não é difícil encontrar várias receitas de comidas para cachorros e, felizmente, há marcas especializadas nesse nicho. Uma delas é a Just Food for Dogs, que Dalbit consome desde que chegou aos EUA.

A marca nasceu depois que a fundadora, Shawn Buckley, começou a cozinhar para seus próprios cachorros e viu uma uma diferença imediata na saúde deles. Ela montou uma equipe de veterinários e especialistas para desenvolver refeições saudáveis e nutricionalmente balanceadas. Há várias opções de “pratos” – com carne bovina, frango, peixe, peru. Dá pra comprar pelo site ou nas lojas da Petco – rede de pet shop aqui nos EUA.

Aí você pensa: ah tá, mas a comida é de verdade, então eu posso cozinhar eu mesmo. Pode! Inclusive a Just Food for Dogs vende o suplemento para ser adicionado à receita, caso você queira comprar os ingredientes e fazer você mesmo. Dalbit já comeu a receita com peru e a com frango e ele ama! Além disso, o time da Just Food for Dogs é super bacana. Eu tinha dúvidas sobre a frequência das refeições e quantidades e eles super me ajudaram (cachorros filhotes comem com mais frequência). A marca tem as opções congeladas ou em embalagens TetraPack.

UPDATE – Junho 2022:

Decidimos tentar também uma versão de comida seca para o Dalbit para ter mais praticidade quando saímos de casa com ele e ele precisar comer na rua ou quando ele viajar com a gente. Depois de uma pesquisa, optamos pela “ração” da Ollie, que é assada, sem aqueles ingredientes aditivos que estão na maioria das rações. O Dalbit come a de carne a de frango, a gente mistura um pouco de cada. Ele amou e, por isso, a gente mescla metade comida fresca metade comida seca. O custo-benefício é ótimo e na primeira compra eles enviam bowl e medidor.

Produtos favoritos 

Compramos muitas coisas para o Dalbit e aqui decidi destacar os produtos mais úteis:

  • Amazon Basics Plush Dog Pet Bed Pad – o Dalbit ama essa caminha. Super fofinha, dá pra jogar na máquina de lavar roupa sem problemas (ele já fez xixi nela kkkrying) e o bom é que levamos ela para diferentes cômodos da casa.
  • Dog Crate Mat – esse é o tapetinho que usamos dentro da casinha dele. É lavável também e temos dois, porque quando um suja, já tem outro para substituir.
  • MidWest Homes for Pets iCrate – a ONG é super a favor do uso de crates – essa casinha de grades – para adaptação do cachorro. A gente nem sabia da existência disso, mas depois, pesquisando mais a respeito, descobrimos que é super benéfico para eles ter um lugarzinho assim, é o local seguro deles – e onde ele passa a noite também.
  • KONG – Classic Dog Toy – esse brinquedo é incrível. Você pode colocar comida dentro – treats – ou pasta de amendoim, purê de abóbora e congelar – e dar para o cachorro. Ele vai passar um bom tempo “caçando” a comida. Bom para estimular e mantê-los ocupados.
  • Pet Bowls & Dog Water Bowls – clássico, tigelas para comida e água. O suporte pode ser usado na versão singular também – só dobrar. Bem prático para limpar.
  • Strong Dog Leash – essa é a coleira que usamos para passear com ele na rua – tem que ser uma coleira resistente e forte.”’

Dicas e conselhos finais

Não sou uma expert em cachorros – este é apenas o início da nossa jornada – mas, todo mundo começa de um lugar certo? E ninguém nasce sabendo. Portanto, caso você more aqui em Nova York e esteja considerando ter um cachorro, aqui vão meus conselhos de iniciante:

  • Cheque com seu landlord se você pode ter cachorro. As ONGs pedem uma comprovação da autorização.
  • Avalie sua rotina – e tente tirar uns dias OFF no começo. Não é fácil, e será melhor se você não tiver outras preocupações.
  • Lembre-se que é preciso levar o cachorro para caminhar (e fazer as necessidades, Dalbit, hoje, só faz na rua) – é um compromisso diário.
  • Faça as contas e tenha reserva de emergência, pois você nunca sabe quando vai precisar. Além disso, pesquise os custos não só iniciais mas de manutenção.
  • Contrate Pet Insurance (ainda estamos decidindo qual contratar).
  • Há diversos serviços para cachorros na cidade – de creche a hotel, de dog walker a dog sitter. Fale com amigos e conhecidos para pegar indicações, pois cedo ou tarde, você vai precisar.
  • Considere ser foster primeiro e cuidar temporariamente de cachorros para as ONGs. Várias delas precisam de voluntários e pode ser um ótimo teste. Eu não devolveria meu Dalbit por nada – mas se eu pudesse ter dado um conselho pra mim mesma seria ter sido foster por um tempo primeiro, até para eu entender melhor da rotina com um cachorro.
  • Não poderia deixar de reforçar a recomendação da Korean K9 Rescue. No começo, eu achei um exagero o número de exigências – apesar de saber os motivos para isso – porém, percebo o quanto as instruções deles foram essenciais para nossa adaptação, sem contar que Dalbit teve alguns probleminhas no começo e o suporte deles foi essencial! Recomendo conferir o site deles para tirar todas as dúvidas sobre o processo de adoção e também seguir a página deles no Instagram.

 


4 Comentários

  1. Sim é um compromisso diário, quando filhotes aprontam demais. Mas como vc disse, é dar e receber amor diariamente.

  2. Oi Laura, gosto muito de animais e não sabia o quão ‘burocratico’ era adotar um cão nos EUA. Parabéns pela atitude, seu cãozinho é muito fofo!!

  3. Que legal !!!! Também gostaria de ter um cachorrinho aqui. Não sabia dos processos para a adoção. Obrigada Laura por compartilhar

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