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News from NY: mais 8 fatos aleatórios sobre a vida por aqui

Depois do primeiro post com as aleatoriedades sobre a vida aqui em NY, andei pensando e reuni mais 8 para uma parte 2! Sempre há coisas a serem contadas, detalhes, fatos, bizarrices e como sei que vocês curtem, cá estamos! Quem sabe vira uma série aqui no blog, hein? Contem que tipo de coisa daqui vocês gostariam de saber e ver em vídeo ou post.
1. Não há cachorros nas ruas
Não sei como funciona nas outras cidades daqui, mas a julgar pelo fato de que um colega americano do boyfriend estranhou ao ver um cachorro zanzando pela PUC, acredito que não é comum  ver animais vira-latas ou abandonados nos EUA. Aqui em NY nunca vi. Por outro lado, os nova iorquinos curtem um bicho de estimação. Dificilmente você anda nas ruas sem cruzar com alguém e seu pet – às vezes, mais de um. Vale salientar que todo mundo sai com seu saquinho para recolher as fezes de seu bichano. Faz parte, né gente!
2. Não há lixeira nos banheiros
É isso mesmo. Nem adianta procurar a lixeira. Banheiros de estabelecimentos como cafés, restaurantes, livrarias… Não lembro de ter encontrado algum com lixeira. Aqui o papel é descartado diretamente no vaso. Já que estamos falando de banheiros, vale lembrar que, geralmente, tudo é automatizado: descarga, torneira, secadora de mãos. Ah, e em muitos lugares não tem essa de banheiro masculino e feminino – é unissex mesmo. Meninos e meninas. Hehehe.
3. Você paga as contas com cheque
Acho engraçado saber que num mundo moderno onde existe internet banking para facilitar a sua vida há muitos serviços que são pagos com cheque. Oi? E mais: um cheque enviado pelo correio. Oi? Claro que há alguns de nossos serviços (como tv a cabo e academia) que estão no cartão de crédito, mas a conta de luz e o aluguel são pagos com cheques, pasmem. Vida moderna pra que né?
 
4. Simpatia, sempre
O povo que trabalha com atendimento ao público, num geral, é sempre bem simpático com você. O “Good morning” ou “Hello” sempre vem acompanhado por um “How are you today?”. Oi, sério que você quer mesmo saber? Brincadeiras à parte, é um comportamento bem comum por aqui. Às vezes nem sei se respondo rsrs.
5. As revistas chegam antes – muito antes
Uma coisa um tanto estranha para mim por aqui é a periodicidade das revistas. Na segunda semana do mês, provavelmente você já vai encontrar a edição do mês seguinte nas bancas. O que me faz perguntar quão preciso é o fechamento das revistas e como eles precisam trabalhar para estar sempre à frente e entregar informação interessante ao público trabalhando com tanta antecedência. Sim, já dá pra comprar revistas de abril (hoje é só dia 14!).
6. Não existe balinha
Ao contrário do que muitas vezes acontece no Brasil, quando pagamos, por exemplo R$2 por algo que custa R$1,99 ou recebemos uma bala pelo troco de 5 centavos, aqui não existe isso. Pode ter certeza que se você está pagando U$20 pelos U$19,94 de sua compra, irá receber os 6 centavos de troco. Seja 10 ou 2 centavos, eles sempre te devolvem as moedas que, vamos combinar, são de seu direito. Por isso já estamos pensando seriamente em adquirir um porquinho – é muita moeda!
7. Impostos
Lembro que rolou um papo sobre um projeto no Brasil que ia obrigar os estabelecimentos a inserir o valor pago de impostos especificado na nota fiscal (não sei o status atual). Aqui isso já acontece há muito tempo. Não adianta fazer a conta de suas comprinhas enquanto estiver na loja – é preciso ter em mente que, ao passar no caixa, ainda tem o acréscimo do imposto. Varia em cada estado e aqui em Nova Iorque é de 8,875%. Vale pra tudo: farmácia, mercado, restaurante. Roupas e calçados que custarem menos de U$100 (por item) não são taxados. Pro meu caso, que adoro uma fast fashion, tá ótemo!
8. Você não precisa de carro
Uma das coisas que eu mais gosto aqui em Nova Iorque é o fato de que você não precisa de um carro para viver. O transporte público (metrô e ônibus) é muito eficaz. Dá pra ir pra praticamente todos os lugares. E se bater o cansaço, é só pegar um táxi. Ainda vale lembrar que é barato comprar um carro aqui, mas considerando que 90% dos prédios não têm garagem e, no inverno, os automóveis ficam expostos e muitas vezes escondidos na neve, acho que não vale a pena o investimento. Pelo menos nós não vimos essa necessidade!
E aí, curtiram a segunda versão do post?

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