Blog da Laura Peruchi – Tudo sobre Nova York
turismo

Viajando sozinho para Nova York – dicas e relatos – parte 3

Esta série de posts está rendendo, não é mesmo? Para quem caiu aqui por acaso, há duas semanas eu comecei a publicar depoimentos de pessoas que já viajaram sozinhas para Nova York. O objetivo é compartilhar histórias legais, de quem veio pra cá a passeio ou a estudos, venceu medos e descobriu que dá pra se virar bem sozinho sim! No fim das contas, eu espero que esses relatos legais inspirem todo mundo a fazer o mesmo e nunca deixar de viajar por falta de companhia.

Yara Bricio Barbosa Vieira, 33 anos, produtora de eventos Rio de Janeiro – RJ. Ficou em hotel. 

“Já fui três vezes sozinha para Nova York. Na época, meus amigos não podiam, mas eu comprei a passagem pensando em viajar sozinha. Abria o site da American Airlines, via as promoções por milhas e fechava na melhor data.  Minhas viagens sempre foram a lazer e se surgir uma oportunidade de ir novamente e sozinha, vou novamente! Sempre fico hospedada em hotel. Eu tenho cadastro em um site que a cada dez diárias, você ganha 1 de graça, então acabo optando por essa opção, por ser mais vantajosa que qualquer outra. Na minha primeira viagem sozinha à cidade, por coincidência encontrei 2 amigos no avião e ficamos juntos na maior parte do tempo, indo a restaurantes, bares, passeios. Nas outras vezes, conheci várias pessoas em pubs e restaurantes. O meu maior aprendizado foi perceber que sou capaz de me virar sozinha sem a ajuda de ninguém.”

Qual o conselho que daria para quem está pensando em viajar sozinho para Nova York? VÁ! E SE DER MEDO … VÁ COM MEDO MESMO!. Nova York é tão agitada que eu não me senti sozinha em momento nenhum.

Qual é a parte mais legal de viajar sozinho? Entrar em todas as lojas do mundo, sem ninguém encher o saco, rsrsrs. Acordar super cedo ou muito tarde. Fazer as coisas com calma no seu tempo, tomar todas as decisões.

E qual a parte mais chata? Carregar mala e as despesas podem ser maiores também.

Um programa imperdível para quem viaja sozinho para Nova York é…  eu amo a região do Financial Distric, que a cada ano está mais moderna e cheia de novas atrações. Adoro passear pelas ruazinhas, tomar um café por ali, dar uma olhadinha na Century 21, passar a mão no touro (já que dizem que dá sorte financeiramente, por que não, né?), almoçar no Le District, dentro do Brookfield Place. Por fim, não deixe de assistir o pôrr do sol no Battery Park ou lá de cima do One World Observatory. Tudo isso você faz na mesma região e a pé mesmo.

Lídia Siqueira de Carvalho Salles, 22 anos, estudante, Belo Horizonte/MG. Ficou na casa de um familiar. 

“Tudo começou quando em julho de 2014. Minha prima, que mora em Port Vincent (Louisiana), veio para o Brasil visitar a família e ficou alguns dias em minha casa. Estávamos conversando e ela me convidou para visitá-la no fim do ano e eu fiquei super animada com a ideia! Eu já tinha o passaporte, pois viajei para Lisboa alguns anos antes, então precisei apenas conseguir o visto americano. Enquanto pesquisava o preço das passagens, lembrei de um primo meu que mora em Newark e já não o via há aproximadamente 12 anos. Assim, decidi estender minha viagem que seria de apenas 10 dias para 24, assim poderia passar um tempo com os dois. Conhecer Nova York sempre foi um sonho, então, quando surgiu a oportunidade, eu aproveitei! Fiquei com um pouco de receio, pois nunca passei tanto tempo longe da minha família, mas foi uma oportunidade ainda mais incrível do que eu imaginava. Fiquei hospedada na casa do meu primo. Apesar de ficar em Newark, foi a opção mais viável, pois não tive gastos com acomodação e ainda pude revê-lo e conhecer sua esposa e filhos. Decidi viajar sozinha, pois meus pais e meu irmão não poderiam viajar comigo na época, além de o dólar estar começando a aumentar. Viajei somente a lazer, mas pretendo voltar após terminar a faculdade (faço Design de Moda na UFMG) para fazer algum curso. Meu maior aprendizado foi descobrir que eu consigo me virar bem sozinha. Apesar de ter ficado na casa do meu primo, ele e a esposa trabalhavam quase todos os dias, então eu ficava sozinha passeando pela cidade e consegui fazer bastante coisa. Várias pessoas ficaram impressionadas quando eu contei que eu andava por lá sozinha e não me perdi no metrô nenhuma vez haha”.

Qual o conselho que daria para quem está pensando em viajar sozinho para Nova York?  Não deixe para fazer as coisas de última hora. Leve sempre uma muda de roupa na mala de mão e baixe o app World Mate. Durante toda minha viagem, eu peguei vários voos diferentes e alguns deles acabaram atrasando ou sendo cancelados. O app foi maravilhoso, pois sempre avisa as mudanças de horário, de portão de embarque, etc. Além disso, avisa a hora do check-in dos voos e do hotel. É um app super completo que ajuda muito a organizar a viagem.

Qual é a parte mais legal de viajar sozinho?  Poder fazer o que quiser e na hora que quiser. Normalmente, quando viajamos com outras pessoas temos que chegar a um acordo, e às vezes temos que abrir mão de algumas coisas que queremos fazer para que os outros também tenham sua vez.

E qual a parte mais chata? Encontrar várias coisas/ lugares incríveis que nos fazem lembrar de pessoas diferentes e não poder compartilhar esse momento com elas. É um pouco ruim na hora de tirar fotos também.

Um programa imperdível para quem viaja sozinho para Nova York é… não só para quem viaja sozinho, mas recomendo para qualquer pessoa ir ao Top of the Rock. Fui no inverno, por volta de 16:30. Como nessa época começa a escurecer cedo, pude ver o céu ainda claro, o pôr-do-sol, e o céu escuro. Uma das vistas mais incríveis de toda a viagem. Foi lindo ver os prédios começando a ficar iluminados!

Renata  Cristina Paz Serafim, 28 anos, advogada, Vitória-ES. Ficou em quarto alugado e hostel.

“Sempre tive vontade de conhecer Nova York, por ouvir falar na diversidade do lugar. Quando comecei a ver Gossip Girl,a vontade de conhecer a cidade apenas cresceu, até porque a série foi ambientada em vários locais, não só em Manhattan. Eu viajei sozinha porque já tinha adiado algumas vezes a viagem por indisponibilidade das companhias. Em 2013, criei coragem e fui, aluguei um quarto num apartamento de uma brasileira e fui na cara e coragem passear por 10 dias. Na segunda vez, em 2014, fiquei num hostel. Pretendo ir mais vezes, mas não sozinha, pois a hospedagem é muito cara, infelizmente. Fiz muitas amizades. Em 2013, conheci as pessoas que também estavam no apartamento e acabou que saímos juntas algumas vezes, fora que fiz amizade no avião com um mineiro que ficou em New Jersey e nos encontramos várias vezes. Conheci pessoas no metrô, em bares, e inclusive conheci um cara de Miami e fiquei com ele.  Em 2014, eu fiquei uma semana na casa desse cara em Miami, e depois parti para passar 6 dias em Nova York e conheci, no banheiro do hostel, uma pernambucana que virou minha amiga. Ano passado passei o carnaval na casa dela em Recife. Essas experiências me ensinaram que é muito melhor você não ficar presa a roteiros. Em Nova York, às vezes só de você não virar na rua certa você acaba achando um lugar maravilhoso que você nem pensaria em ir. Aprendi a me soltar mais, mesmo eu sendo muito comunicativa, perdi medo de falar inglês com americano”.

Qual o conselho que daria para quem está pensando em viajar sozinho para Nova York? Aproveite muitoooooooo!

Qual é a parte mais legal de viajar sozinho? Essa possibilidade de você conhecer as pessoas, lugares, sem muito compromisso com horário ou roteiros.

E qual a parte mais chata? Não ter com quem dividir alguma coisa engraçada, ou até mesmo um prato muito grande hehehehe

Um programa imperdível para quem viaja sozinho para Nova York é… sentar no Bryant Park, pedir um vinho e ficar olhando o movimento, sentar nos pubs, comer o que der na telha.

Ana Carolina Castro da Silva, 27 anos, Rio de Janeiro, bacharel em Direito. Ficou em hotel.

“Estava combinando com 2 amigas para viajarmos juntas. Achei um preço muito bom para o feriado e comprei a passagem. Acabou que elas não puderam ir e eu fui assim mesmo, já estava com passagem comprada. Fiquei hospedada no hotel Leo House. Escolhi pelo Booking. O que me motivou foi a boa localização e opinião positiva de quem já se hospedou por lá, tendo em vista que fui sozinha sem conhecer nada e tinha pouco tempo. Não dava pra perder muito tempo com deslocamento. Acabei fazendo amizades também, com a pessoa da qual comprei ingressos para assistir um musical na Broadway. Ela é brasileira e mora em Nova York há mais de 20 anos, Rosangela Sabino. Combinei com ela um dia pra buscar ingresso no Rockfeller, mostrei meu roteiro organizado e escrito à mão. Ela achou ótimo (os grupos me ajudaram e muito!) e fez um passeio comigo sábado… Foi ótimo! Eu confesso que tive um pouco de receio por ir sozinha, não conhecer a cidade.. Mas Nova York é tão maravilhosa! Tanta coisa pra fazer, olhar. Vale a pena! A cidade não para e tem tanta coisa. A gente se encanta! Meu inglês não é dos melhores, entendo bem lendo, mas falando ainda fico um pouco insegura, mas deu tudo certo! Pedia muita informação no metrôo (me enrolei algumas vezes, rs), e as pessoas foram anteciosas comigo…”

Qual o conselho que daria para quem está pensando em viajar sozinho para Nova York? Não deixe de ir por medo ou falta de companhia! A cidade não para, é encantadora, é tudo aquilo que a gente vê nos filmes, seriados.

Qual é a parte mais legal de viajar sozinho? Eu acho que depois dessa, vou pra qualquer lugar sozinha, sem medo. Você vê também que não precisa de ninguém para ir a algum lugar que você quer muito conhecer! O negócio é se jogar, com certeza será uma experiência maravilhosa!

E qual a parte mais chata?  Às vezes você quer alguém para tirar uma foto e não tem… Rs. Mas pedia para tirarem e tenho fotos lindas!

Um programa imperdível para quem viaja sozinho para Nova York é… nossa, tantos! Acho que quem vai não pode deixar de ir no Central P ark, assistir um musical, ir no MoMA (fiquei maravilhada com as obras famosas que vi lá), atravessar a pé a Brooklyn Bridge, Times Square à noite… São coisas relativamente “batidas”, que todos vão, mas não tem como ser diferente, representam e muito a cidade!

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