Blog da Laura Peruchi – Tudo sobre Nova York
Diário de viagem

Diário de viagem a Nova York – Nadia Campos

O Diário de Viagem é uma seção que traz relatos de leitores do blog. Nesses relatos, eles contam como foi a viagem a Nova York, o que mais gostaram de fazer, o que não gostaram, dividem dicas, enfim: um diário mesmo. A convidada de hoje é a Nadia Campos. Ela ficou 8 dias, em outubro de 2019. Para conferir mais relatos, clique aqui.

Estive em Nova York do dia 28 de setembro ao dia 6 de outubro com meu marido. Essa foi a minha décima viagem a essa cidade que amo, e a terceira do meu marido. Adoro planejar roteiros e uso o blog da Laura e os seus vídeos para me manter atualizada para as próximas viagens. Nova York é um lugar em constante mudança, então sempre tem novidades para serem vistas. E sempre tem aqueles lugares que amo demais e que por isso revisito a cada vez que retorno à cidade.

Eu costumava ficava hospedada no Broadway at Times Square, no meio da muvuca da Times, e sempre foi muito bom por causa da localização e facilidade em chegar a diversos pontos a pé. Contudo, para não abrir mão da minha frequência de viagens e com o dólar alto como está, resolvi me abrir para novas opções. E foi pensando nisso que decidi conhecer um hostel.

Na minha viagem anterior a Nova York, quando fui sozinha em dezembro de 2018, decidi conhecer o YMCA West Side, em frente ao Central Park, pertinho do Columbus Circus. Peguei um quarto só para mim e, confesso, que atendeu bem às minhas necessidades, então, uma vez aprovada a hospedagem, nessa viagem que fiz agora com meu marido fomos ao YMCA e ele também aprovou, felizmente. Nós dois adoramos academia, e o YMCA tem uma estrutura gigantesca, com piscina olímpica, aparelhos modernos de musculação, sala de pilates, aulas de yoga, pista de atletismo, sauna, bikes e esteiras de última geração. Tudo isso com acesso livre e sem custos adicionais aos hóspedes. Nosso dia começava cedinho às 6:30 h na academia com musculação e esteira. Após os exercícios, aproveitávamos a estrutura da academia no terceiro andar onde há os vestiários com dezenas de duchas, poucas pessoas, secador de cabelo à vontade, enfim, todo o conforto que nem sempre tínhamos nos andares das acomodações.

Nosso café da manhã, quando não tínhamos nada específico programado, era no Whole Foods. Gastamos, em média, 5 dólares por pessoa por um café bem reforçado e saudável já que depois da academia a fome era grande… Nosso meio de transporte foi o metrô, carreguei meu MetroCard que eu tinha guardado da viagem anterior e meu marido comprou um novo para ele. Colocamos crédito para 7 dias para uso ilimitado.

Feitas essas considerações iniciais, vou falar sobre o nosso roteiro dia a dia.

Sábado 28/9: Chegamos cedinho no JFK e já com o aplicativo do Super Shuttle  baixado no celular e com as viagens compradas antecipadamente, apenas fiz o check in e ficamos aguardando uns 30 minutos nosso motorista chegar.

Chegando ao hostel, para não perder tempo, e como o check in só começaria bem mais tarde, guardamos nossas malas pagando U$1 dólar e fomos ao Walmart em New Jersey. Chegamos ao Walmart com fome, já que só tínhamos tomado o café da manhã no vôo, então corremos para comer um lanche no Mac Donalds e na sequência fomos fazer compras. Por volta das 4 da tarde, terminamos as compras e voltamos para o hostel para fazer o check in. À noite eu tinha feito reserva num restaurante nas imediações, o Rosa Mexicano. O lugar é bem bonito e a comida também. O guacamole é feito na mesa do cliente dentro de um pilão, diferente. Gastamos cerca de $25 por pessoa no jantar. Saímos do restaurante, atravessamos a rua e fomos tirar algumas fotos no Lincoln Center e depois fomos dormir.

Domingo 29/9 – Após tomar café no Whole Foods, fomos ao Distrito Financeiro. Andamos pela Stone Street, uma rua bem graciosa de restaurantes e barzinhos, fomos tirar umas fotos com o Touro, andamos pela Wall Street até o final e saímos no Pier, o dia estava lindo e de sol, sentamos um pouco ali e recarregamos as energias para voltar e almoçar no Eataly. Comemos uma massa e tomamos uma taça de vinho e pagamos U$25 por pessoa. De sobremesa, lá mesmo na pracinha de alimentação do Eataly tem um lugar que tem um dos melhores Canollis do universo. Esse é um dos lugares que sempre tenho que voltar quando vou a Nova York. Um Canolli de pistache custou $ 4.

Saindo de lá fomos ao Le District ali pertinho. Como tínhamos acabado de almoçar, fui apenas mostrar o lugar ao meu marido e aproveitar uma das saídas que dão direto para o Rio, onde há  uma vista linda.Pegamos a Liberty Street até o final e fomos à região do South Street Seaport, onde há o Pier 17,  dentro do Shopping tem um Rooftop que rende fotos bem bonitas. Subimos a rua e fomos comprar tranqueirinhas na Lot Less.

Pegamos o metrô e fomos ao Soho na loja da Amazon 4-Star. Não gostamos (até porque tecnologia não é minha praia) e saímos em 5 minutos. À noite fomos ao The Iridium  na região da Times Square (já tínhamos comprado os ingressos antecipadamente) e assistimos um show maravilhoso de Blues.

Segunda 30/9 – Fomos tentar comer um Bagel no Zabar’s, já que todos falavam que essa era uma lenda do Upper West Side, mas foi uma imensa decepção o lugar. Queríamos comer Bagel mas não encontramos Bagel no cardápio, tinha apenas alguns na geladeira e eles não aqueciam, os funcionários impacientes sem vontade de esclarecer as dúvidas, enfim, saí de lá sem tomar café da manhã. Acabei indo tomar café no Blue Stone Lane ali perto e comi uma fatia de pão com avocado e chá gelado. Paguei U$25 dólares, achei caro, e eles não aceitavam pagamento em dinheiro. Sorte que meu marido estava com o cartão de crédito senão eu iria ter que lavar louça.

Dali fomos à Roosevelt Island. A entrada para pegar o teleférico fica na esquina da 2nd Avenue com a 60th Street. Descemos do teleférico e fomos à esquerda. Havia vários banquinhos e uma linda vista para Manhattan. Na volta, pegamos o metrô e fomos sentar um pouco no Bryant Park, o sol estava delicioso, o céu bem azul – um paraíso esse parque, ele é um dos lugares para os quais eu sempre volto. Descemos a 42 e fomos até a estação de trem, no subsolo, e almoçamos uns tacos ($3 a unidade).

Dali pegamos o metrô o fomos em outro ponto imperdível que é Harmon. Ali eu passo um dia todinho feliz da vida, mas acompanhada do marido não dá para abusar da paciência dele então fui mais contida. Aproveitei que tinha assistido o vídeo da Laura sobre a Harmon e comprei a maior parte dos produtos que ela tinha recomendado além dos que eu sempre compro, os preços são realmente muito bons, eles são imbatíveis.

Saindo de lá deixamos as coisas no hostel e fomos explorar a região da Columbia University. Fomos à Riverside Church, com vista para o Rio Hudson. Na lateral da igreja tem acesso para o Riverside Park   um parque super comprido da cidade, que começa na rua 72 e vai até a rua 158, mas não fomos até o final, lógico. Fomos até a  “Morningside Heights” que fica entre a rua 110th e a 125th e onde está o campus da Columbia University.  A entrada da Columbia University fica na rua 116th. Nas imediações tem uma série de cafés e restaurantes, paramos em um lugar cujo  nome não me recordo e tomamos um lanchinho reforçado por um preço muito bom e que serviu como jantar.

À noite fomos no The Roof, pertinho do Central Park, que nos proporcionando uma vista sem igual e tomamos uns drinks.

Terça – 1/10 – Tínhamos comprado uma excursão para The Bronx e Queens e fomos fazê-la mas confesso que foi uma decepção, uma furada, mal organizado, enfim, vou pular essa parte, não gostei. Finalizando a excursão fomos deixados na região de ChinaTown e aproveitamos para ir ali ao lado no Little Italy almoçar em uma das cantinas. Depois do almoço, andamos pelas ruas de ChinaTown e pegamos o metrô para ir à KoreaTown comprar uns cosméticos na Face Shop, tem uma espuma de limpeza muito boa e que custa menos de U$10. Peguei a dica num dos vídeos da Laura sobre KoreaTown.  Voltamos para o hostel, descansamos e fomos ao Playa Betty’s porque na terça-feira o taco custa $3,00 dólares se comprar um drink para acompanhar. Lugar descontraído com mesinhas na calçada e com um dos melhores tacos que comi na viagem, valeu a pena.

quarta – 2/10 – Fomos tomar café da manhã e comer o melhor Bagel do universo para mim, que é no Murray’s Bagel. Eu comi um leve e “basiquinho’ de salmão defumado com cream cheese de cebola e tomei um capuccino, a conta saiu em torno de 20 dólares. Fomos ao Outlet Jersey Gardens – eu prefiro esse ao Woodbury pelo fato de ser coberto, em formato de shopping center e de ter as lojas que estou habituada a comprar. Ficamos no outlet até as 7 da noite e saímos moídos de cansaço.

À noite buscamos toda a força do universo para termos coragem de sair e fomos ao Blue Note assistir a um show de jazz, pagamos $15 por pessoa, e valeu muito a pena, o lugar é bem intimista e o artista cujo nome infelizmente não me lembro mandou super bem.

quinta – 3/10 – Na quinta-feira cedo fomos à academia cedinho como de costume mas, infelizmente, algo saiu do roteiro… meu marido sentiu fortes dores nas costas, imaginamos que fosse decorrente de algum exercício físico mas como não passou e as dores se intensificaram tivemos que acionar o seguro e fomos direcionados ao Presbiterian Hospital. Confesso que nunca tinha ido a nenhum hospital fora do Brasil e por mais que o seguro tenha nos dado toda a assistência de que precisávamos e de termos sido muito bem atendidos pelos profissionais do hospital, foi uma experiência estressante. Meu marido foi submetido a uma bateria de exames, até tomografia fez e foram constatadas pedras nos rins, tomou um litro de soro com medicamentos e, para nossa sorte, os sintomas sumiram e às 14 horas conseguimos retomar a nossa programação.

Em razão desse imprevisto, perdemos o ingresso que eu tinha reservado para o The Vessel às 10h30, então fomos apenas à região do Hudson Yards, almoçamos uma paella no Mercado  Little Spain que não estava boa, mas valeu pela experiência. Saímos de lá e como estava garoando preferimos tomar um ônibus para ir a outro local para o qual eu sempre retorno, o Chelsea Market. Lá no Chelsea Market tem o melhor Creme Brullè do universo, no Sarabeth’s, sem falar de outras lojinhas graciosas com produtos de papelaria e  sabonetes artesanais. Saímos e, ao lado, fomos visitar a Starbucks Reserve, um lugar muito bonito, mas não tomamos café, apenas tiramos fotos.

À noite fomos a uma Walgreens para comprar os medicamentos que tinham sido receitados e, para nossa surpresa, descobrimos que aquele papel com o nome dos medicamentos que o médico tinha nos dado no hospital não permitia comprar os medicamentos….. Sim, lá é diferente a coisa. O médico direciona a receita eletronicamente para uma determinada farmácia e somente nela é que conseguimos retirar. E lá fomos nós tarde da noite atrás dessa farmácia, uma aventura.

sexta – 4/10 – Pela manhã, tomamos café no Whole Foods e fomos dar uma volta no Central Park, o dia estava perfeito, temperatura agradável, céu azul, o que rendeu ótimas fotos. Na hora do almoço, pegamos o metrô e fomos a outro local que adoramos, que é o Dinossaur BBQ no Harlem. Pensa numa fartura de carne de excelente qualidade e com sabores diferentes! Amo demais esse lugar, e saio de lá rolando e feliz! Saindo de lá fomos à Gap Factory, na mesma rua 125, mas um pouco mais para a frente. Essa Gap tem preços muito mais em conta que a do Outlet, apesar de nem sempre ter a mesma coleção. Sempre vou lá porque consigo garimpar boas oportunidades a baixo custo. Deixamos as coisas no hostel, descansamos um pouco e como ainda estávamos um tanto fartos do almoço, comemos uns Dumplings no Turnstyle Market, que fica dentro da estação 58 do metrô. Esse lugar é muito gostoso, tem comidinhas de várias nacionalidades, vale a pena conhecer.

sábado – 5/10 – Atravessamos a Ponte em direção do Brooklyn e fomos ao Dumbo tirar fotos. Como ainda não estávamos com fome, acabamos não almoçando no local programado que era um dos restaurantes do Time out Market. Apenas tomei o sorvete no meu lugar predileto que é numa casinha pequenininha que fica de frente para onde se pegam as balsas para Williamsburg, que se chama Ample Hills (3 bolas de sorvete por 7 dólares).   Pegamos a balsa e fomos para North Williamsburg (que é a 2ª parada) almoçar na feira gastronômica Smorgasburg. Que delícia de lugar, energia muito gostosa, comida então, nem se fala de tanta opção, e a vista linda ao lado da praia.

Depois de almoçar, fui visitar a loja da Rituals ali pertinho, onde sempre sou muito bem atendida e consigo promoções. Essa marca é muito boa, tem umas espumas de banho dos deuses e, para minha sorte, tinha espumas por apenas 5 dólares e no final da compra a vendedora ainda me agraciou com mais uma espuma. Sou apaixonada por essa marca, para quem gosta de artigos para banho, para massagens não pode deixar de conhecer. Eles tem outras unidades, tem uma ao lado da Macys também.

Depois ficamos nos perdendo propositalmente pelas deliciosas ruas do bairro, tomamos um café e pegamos um metrô para voltar à Times Square para nos prepararmos para a despedida. Fomos à loja Lot Less comprar umas bugigangas, e também na Jacks comprar Lindt por apenas 4 dólares a embalagem de bombons. Fomos subindo a pé até o Olive Garden onde, após uma espera de 40 minutos, conquistamos uma mesa e finalizamos o dia jantando uma massa deliciosa acompanhada de vinho. A conta foi $35 dólares por pessoa. Cansados e felizes encerramos nossa última noite nessa cidade com a certeza de que em fevereiro estarei de volta, se Deus quiser, para fazer tudo de novo !

Domingo nos arrumamos  para pegar a Supper Shuttle para o aeroporto e nosso vôo foi cancelado. Depois de alguns contratempos, fomos acomodados em um hotel e embarcamos na segunda-feira para o Brasil.

Se você quiser participar, envie seu relato para análise para laura@lauraperuchi.com COM FOTOS, seu nome completo e cidade/estado. LEMBRE-SE que é preciso ser detalhista. Não precisa escrever um livro, mas seu relato tem que ser informativo!


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