Blog da Laura Peruchi – Tudo sobre Nova York
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Diário de uma noiva – historinha e checklist

Quem me acompanha aqui no blog há pelo menos 4 ou 5 meses, sabe que no dia 15 de novembro de 2013 eu me casei no civil. Mostrei num post o look escolhido para esta data especial e alguns detalhes da decoração – clique aqui pra conferir. Nosso casamento civil foi algo feito bem às pressas porque precisávamos dar a entrada no visto americano já como casados. Lembro que primeiro a gente só iria no cartório assinar os papeis e depois comemorar num almoço com os pais. Daí, a coisa foi evoluindo e virou uma celebração íntima e bem bacana.
Na mesma época, o Thiago me surpreendeu dizendo que estava a fim de fazer algo maior. Ele sempre foi do tipo que achava que festas grandes eram desnecessárias e eu meio que já tinha entrado na dele. Lembro que no dia em que conversamos sobre isso até me emocionei. Só que né, a gente já estava a ponto de arrumar as malas pra ir embora do país e uma festa grande não poderia ser organizada em menos de um mês (tá, ao menos que você seja milionária kkk). Mas aí veio uma ideia – dele também. A professora de inglês dele contou a história de uma amiga dela que nos inspirou a fazer o mesmo.  Ela e o marido foram embora do Brasil também às pressas, sem tempo útil para uma celebração. Marcaram a data do casamento para o ano seguinte e vieram para o Brasil para o casamento. Decidimos fazer o mesmo.
Então, fui comunicar minha mãe e dizer que queríamos contratar uma pessoa para poder organizar isso pra gente enquanto estivéssemos fora. Só que eu já sabia a resposta dela: eu ajudo vocês! É claro – para uma mãe, deve ser uma alegria enorme poder participar de algo assim.
E, desde então, a palavra casamento não sai da minha cabeça. Optamos pelo mês de setembro – dia 27 é nosso grande dia. Mesmo com quase um ano de antecedência, quase que não achamos data na igreja nem no clube. E caso isso tenha surpreendido você, vamos nos casar na minha cidade natal, que tem cerca de 7 mil habitantes, ou seja, estava disputado! A gente se preocupou em deixar uma boa parte das coisas resolvidas antes de nos mudarmos para NY. Isso significa que já reservamos buffet, clube, igreja, decoração, banda e fotógrafo. E decidi contar um pouco dessa minha rotina de noiva – ainda mais à distância – aqui no blog!
Contei com a ajuda de uma amiga da qual eu fui madrinha – a Lara – para muitas coisas. Ela já está graduada neste quesito e me deu vários toques. E genteeeee, como dá trabalho! Nosso estresse já começou logo de cara, quando todas as bandas que entramos em contato não tinham vaga para a nossa data. Sério, fiquei meio desesperada. Até que um dia uma das bandas, Lucas Musical, respondeu um e-mail dizendo que a noiva do dia 27 de setembro tinha desmarcado – ela estava grávida e adiantaria a cerimônia para fevereiro, o que deixou o dia livre pra gente. Acho que a animação do casamento é um fator bem importante pro sucesso da festa.
Quanto à escolha da equipe de fotografia, não foi muito difícil. Escolhemos a Vuê Fotografia e, nesse caso, fui muito influenciada, novamente, pelo casamento da minha amiga Lara. Ficamos encantados  com o trabalho deles e nem hesitamos muito – a gente acha que a recordação é importantíssima, afinal, depois do grande dia, é o que vai restar! Eu não fazia muita questão de filmagem, porque, sempre que pensava nessas gravações, lembrava daquelas fitas chatas de assistir, com toda a cerimônia. Para a nossa alegria – hahaha – o mercado de filmagem evoluiu bastante e o trabalho da Vuê também é excepcional nesse quesito. Para mim, é algo que vai valer a pena.
Só que né, quem casou ou vai casar, sabe que uma festa como essa exige muita organização. Não tem só buffet, clube, igreja, fotógrafo e banda pra confirmar. Tem cardápio, bebidas, decidir o tipo de decoração, músicas, doces, surpresinhas… Nesta semana, ficamos um bom tempo colocando no papel tudo que precisamos resolver e correr atrás. Em maio, estou indo ao Brasil para resolver várias dessas pendências. Tudo bem que acaba caindo essa responsa mais pra noiva, mas, por enquanto, não tenho do que reclamar do Thiago. Ele não pode se ausentar do serviço agora e tem contribuído muito com ideias.
Ah e é óbvio que já rolaram aqueles pesadelos horríveis, em que tudo dá errado no dia – tipo precisar cancelar a festa. E já me avisaram que isso é rotina e que há os pesadelos clássicos – como entrar na igreja descalça ou pelada hahahaha.
Então é isso! Esse primeiro diário foi mais para introduzir a história. Vocês curtem posts assim? Aguardem que vou tentar relatar tudo por aqui – desde que não comprometa a surpresa da festa, claro. É provável que em maio, durante o período em que estarei no Brasil para resolver várias coisas, rolem mais posts. Mas acho que antes ainda rolam mais.

Contem pra mim o que vocês gostariam de saber! E dividam suas experiências.


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