Blog da Laura Peruchi – Tudo sobre Nova York
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9 coisas que marcaram a minha adolescência!

Tá, talvez algumas sejam ainda da infância, outras ultrapassaram a adolescência, mas tudo bem. Recordar é viver e acho tão gostoso lembrar deste tipo de coisa. Daquilo que eu gostava, que fez parte da minha vida, de várias fases gostosas, sem muitas preocupações. Hoje é sexta, nada como um pouco de nostalgia para inspirar um fim de semana, não? Então, vamos ver, podem me julgar, rir, whatever, compartilhem seus gostos – ou desgostos – comigo nos comentários!
Bailes com Matusa – tá certo, essa vai ser menos universal, porque só quem é de Santa Catarina – mais precisamente do sul do mundo – vai se identificar (ou não), com este tópico. Na minha adolescência, o maior entretenimento dos fins de semana (pelo menos para mim) era ir aos bailes que a Banda Matusa tocava. O grupo era famoso, arrastava muita gente, era quase sempre certeza de festa boa. Não importava o ritmo: música gaúcha, samba, pop, funk, lá estava eu cazamiga, sempre na primeira fila, claro, porque eu era matusete e tinha uma quedinha por um dos integrantes… hehehe. Era de sexta a domingo, sempre conferindo a agendinha e riscando os bailes que eu tinha ido e os que eu queria ir. Daí rolava aquele estresse básico pro pai deixar, depois aquele estresse básico de “com quem ir?”. Ainda tinha o drama do look, as fotos, a ressaca… enfim. 
Filmes de terror – gente, como eu amava isso. Hoje quase não assisto a esse gênero de filme, mas conferir todos os episódios da saga Pânico + Eu sei o que vocês fizeram no verão passado fez parte da minha sei lá, pré-adolescência. A gente se reunia na casa da vizinha e céus, como sofríamos. Cada susto, muita emoção descobrir quem estava por trás da máscara – que depois popularizou e perdeu a graça. E vale lembrar que ainda teve a leva de filmes que tiravam sarro, como o “Todo mundo em pânico”. Daí eu entendia todas as piadas porque tinha visto todos os filmes.
Fotolog – Facebook? Blog? Instagram? Certeza que todo esse movimento teve um quê de influência do Fotolog, uma mistura de tudo. E como era disputado ter uma conta lá. Quem estava no Fotolog era cult. Os pobres mortais tinham flogs, flogão. Havia uma cota diária de contas, que sempre acabava super rápido. Rezava a lenda que você tinha que tentar abrir a sua de madrugada. E que emoção quando consegui fazer o meu – em plena tarde! Daí você copiava e colava os comentários num só comentário, porque né, só dava pra 10 pessoas comentarem numa foto – se quisesse ter mais, tinha que ter conta Gold. Ter conta Gold sim era top. E parem de dizer que selfie é coisa moderna, porque já existia selfie na época de Fotolog. hahaha
Tamagotchi – o brinquedinho virtual foi mais um indício ou presságio de como nos tornaríamos dependentes da tecnologia, né? Uma verdadeira febre, lembro minha emoção quando o meu chegou, devidamente encomendado por uma loja da cidade, vindo do Paraguai. Toda aquela responsa, dar comida, esperar dormir, brincar, etc. Como era legal acordar de manhã pra conferir se ele tinha crescido. Como era fofo ver ele dormindo. hahahaha Daí proibiram de levar pra escola, a mãe que tinha que cuidar. Que aflição os momentos que antecediam a hora de chegar em casa e conferir se o bichano estava bem. E que tristeza quando ele ia embora – mesmo sabendo que dava pra começar tudo de novo.

Séries – eu só fui ter acesso à internet, tipo, ilimitada, quando fui pra faculdade. Em casa, era discada mesmo. Lia a Capricho – e isso é assunto pra daqui a pouco – e foi folheando a revista que descobri que a Globo ia exibir Dawson’s Creek. A revista vivia falando dessa e outras séries, mas né, eu não tinha TV a cabo. E todo sábado de manhã estava a postos à frente da TV pra conferir a série. Gravava os episódios e assistia várias vezes. Fui me apaixonando. Comprei o CD original da trilha – por meio daquelas lojas que vendiam pelo fone! Lembro que custou R$35 – uma fortuna na época pra mim. Decorei as músicas. Imaginava cenas dramáticas. Até que um dia a Globo simplesmente tirou a série do ar. Quanta decepção, quanta tristeza… gente, fiquei abalada. Só fui terminar de ver – sim, eu terminei – depois da faculdade. Chorei litros em vários episódios. E confesso que ainda é uma das minhas favoritas. Ainda teve Popular, outra série que o SBT fez a caridade de exibir aos domingos pela manhã. Estilo drama, bem do jeito que eu gosto. Vi alguns episódios, curtia muito! Alguém lembra? Teve só duas temporadas. 

Ídolos – na infância, fui fã da Xuxa e sonhava em ser paquita. Na adolescência, queria ter cabelos vermelhos igual à Geri das Spice Girls e namorar o Taylor do Hanson. Na minha época, os Backstreet Boys eram a boy band do momento, mas o Hanson dominava meu coração. Gente, e quando eles foram fazer show em Porto Alegre – procede essa informação ou tô delirando? O mais perto que eu poderia ir para conferir um show. A Camila, minha amiga, bolou planos mirabolantes para conseguirmos pegar carona num dos caminhões do pai dela, mas logo cortaram nossas asinhas. E as Spice… ahh, meu sonho de ser ruiva foi influência da Geri, claro. Cheguei a me vestir à caráter para a festa de aniversário à fantasia de uma amiga, a Gabriela, com direito a cabelos vermelhos e a mecha loira pintados com rímel coloridos. Garantia de nível máximo de diva, assim como Victoria Beckham no encerramento das Olimpíadas hahahaha
Revista Capricho – quando eu tinha 12 anos, assinei a Capricho. Sim, eu mesma. Vendia Avon, juntava minhas economias, pagava as prestações com boleto. Ganhei VHS dos Backstreet Boys – mas eu queria do Hanson! – camiseta e etc. Foi lá que li muito sobre comportamento, relacionamentos, tabus, meninos, sexo, amizades, celebridades, beleza, futuro, moda… foi por causa da seção de cartinhas da revista que conheci uma das minhas melhores amigas que tenho hoje – hello Jaki, long history! Para mim, sempre vai parecer que as edições daquela época eram melhores dos que a de hoje…
Filmes sobre bruxas – perdi a conta de quantas vezes assisti Jovens Bruxas e Da magia à sedução. Sempre, é claro, sonhando em ser como alguma delas. Tinha uma espécie de altar no quarto, acendia velas – minha mãe ficava louca comigo! – enfeitezinhos e etc. Apagava as luzes, ficava concentrada e jurava que ia conseguir fazer alguma mandiga. Sempre, é claro, com o aval e ajuda da minha amiga Camila. Quem nunca brincou de compasso, né?
Gostaram do post? Vocês se identificam com algum tópico?

11 Comentários

  1. Laura… qdo vi o título pensei: com 12 anos de diferença, não teremos absolutamente nada em comum… mas foi só começar a ler pra ver q eu estava enganada! Começando pelo Matusa q eu tbém curtia mto… não ia a todos pq eles tocavam mais na região de Criciuma, eu ia nos bailes de Tubarão ou qdo estava em Siderópolis na casa das minhas primas!!! Só fui ter fotolog depois dos 30, por isso não conta, mas em compensação, tbém assinei Capricho, mas ao contrário das suas, as minhas depois de lidas eram devidamente recortadas para adornar a agenda! Sim, meu "fotolog era minha agenda" que no final do ano nem fechava!!! kkkkkk… essas foram as principais semelhanças… filmes de terror são clássicos dos adolescentes, só q eu só assistia pra acompanhar a galera, não era meu programa favorito… Taí, gostei da postagem!!!! Me fez recordar e dar boas risadas… um beijo

  2. Laura, muito bacana esse post! Achei engraçado que alguém comentou que por ser mais velha, achou que nada iria bater com sua adolescencia. E eu, por ser mais nova, achei o mesmo. Mas me surpreendi, muitas coisas em comum.
    E queria destacar que simplesmente adoro seus posts com um ar humoristico. Adoro seu jeito de escrever nesse quesito. Quando vocês faz comentários engraçados e irônicos, é um humor inteligente.
    Adorei, muito sucesso sempre pra você! Um beijo!

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