Blog da Laura Peruchi – Tudo sobre Nova York
Diário de viagem

Diário de viagem a Nova York – Gisele Ramos

O Diário de Viagem é uma seção que traz relatos de leitores do blog. Nesses relatos, eles contam como foi a viagem a Nova York, o que mais gostaram de fazer, o que não gostaram, dividem dicas, enfim: um diário mesmo. A convidada de hoje é a Gisel Ramos, de Porto Alegre, RS. Ela ficou 10 dias na cidade, em janeiro de 2018.  Para conferir mais relatos, clique aqui.

Sou completamente apaixonada por Nova York desde a infância. Não sei se foram os filmes, os seriados ou as músicas que me fizeram acreditar que Nova York  é uma cidade mágica, onde tudo pode acontecer. Por diversos motivos, a minha viagem para a Big Apple acabava sempre adiada, e acabei conhecendo outros lugares do mundo e dos EUA antes de finalmente desembarcar na capital do mundo.

Ano passado, em maio, realizei meu sonho. Depois de elaborar o meu roteiro com cuidado (e muuuuita ajuda do blog e do grupo da Laura), cheguei sozinha em Nova York. Foi uma viagem muito legal, mas um detalhe fez com que não tivesse toda a mágica que eu esperava: minha mãe adoeceu no Brasil, e embora não fosse nada grave e que exigisse a minha volta imediata, isso deixou aquela pontinha de preocupação na cabeça que me impediu de curtir tudo como eu havia sonhado.

Então eu já tratei de voltar, né? Como meu filho de 17 anos terminou o Ensino Médio e eu havia prometido uma viagem de comemoração a ele, escolhemos vir para Nova York. Dessa vez, fiz um roteiro mais focado em atrações que agradassem a um adolescente, sem esquecer dos pontos turísticos que deixei de fora da primeira vez. E foi sensacional! Olha tudo que a gente aprontou na cidade:

Dia 01 – 22/01 – Finalmente chegou o dia do embarque! Nosso voo era com a Avianca Internacional, então, saímos de manhã cedo de Porto Alegre e faríamos escalas em Lima e San Salvador e chegaríamos em Nova York à noite. O primeiro voo foi super tranquilo, mas, quando chegamos em Lima, vimos que o voo para San Salvador ia atrasar e comprometer a nossa escala posterior. O pessoal da Avianca foi super eficiente, e trocou o nosso voo em San Salvador, e ao invés de desembarcar às 21h, como previsto, iríamos chegar à 1h do dia 23. Aproveitei os 30 minutos de wi-fi do aeroporto para mandar mensagem para o hotel avisando do atraso para não cancelarem nossa reserva, e também desmarcar com o motorista que havia contratado para o transfer. Mas a minha maior preocupação era em relação às bagagens: com tantas reclamações em relação à companhia nos últimos meses, eu já tinha certeza que desembarcaria nos EUA e não ia encontrar as minhas malas.

Dia 02 – 23/01 – Por volta de 1h, chegamos em Nova York. A fila na imigração estava gigantesca, e poucos guichês estavam funcionando. Resultado: acabei saindo da área de desembarque somente por volta das 3h. Mas a boa notícia é que as nossas bagagens estavam bonitinhas na esteira nos esperando! Pegamos um táxi (achei super tranquilo: a fila fica dentro do terminal e o pessoal do aeroporto dá um recibo com o número do táxi para o caso de qualquer problema) e acabou sendo mais barato que o transfer: U$ 70 com as gorjetas. Chegamos no hotel (Pod 39, super recomendo) e fomos correndo dormir porque de manhã já tínhamos um compromisso: café da manhã na Tiffany’s!

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De manhã, acordamos cedo e a cidade estava debaixo d’água. Fiquei meio insegura para encarar o metrô naquele horário, sem internet, e resolvi chamar um Uber. O trajeto demorou bastante por conta dos engarrafamentos, e chegamos até a joalheria depois do horário agendado. Mas a recepcionista foi super compreensiva e honrou a reserva. E o que posso dizer do Blue Box Cafe? Simplesmente sensacional! Fiquei bem emocionada vendo o meu filho, que é super fã de programas de gastronomia, extasiado quando viu o pessoal da cozinha raspando as trufas no prato dele. Fiz um relato mais detalhado do café da manhã na Tiffany’s no meu blog.

Depois do café da manhã, saímos caminhando pela Quinta Avenida. Mesmo com a chuva, foi aquela caminhada deliciosa em que caiu a ficha: estamos em Nova York! Demos uma voltinha no Rockefeller Center, passamos na loja da Nintendo e já paramos em uma loja da AT&T para comprar chip para o celular. Escolhi um plano de dados por U$ 25 e atendeu perfeitamente às minhas necessidades – fica a dica! Dali fomos caminhando para a Times Square, e aproveitamos para visitar a loja da M&M’s e da Disney. Ficamos fazendo hora para a abertura da TKTS, já que queríamos ver um musical naquela noite. Fomos até o Shake Shack (outro sonho gastronômico do Pedro) almoçar e tivemos que comer de pé, de tão lotado que estava. Depois voltamos à TKTS e compramos dois ingressos para ver O Fantasma da Ópera à noite (U$80 cada ingresso).

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Como nesse dia a minha missão era fazer meu filho se apaixonar pela cidade tanto quanto eu, depois de comprar o Metrocard ilimitado de 7 dias nosso destino foi a Herald Square. Mas a gente não queria visitar a Macy’s, e sim a Gamestop / ThinkGeek que fica por ali. Enquanto ele se esbaldou nos jogos, eu fiquei encantada com as nerdices do subsolo da loja. Depois, demos uma passada na Target para comprar artigos de higiene, e voltamos para o hotel para descansar um pouco antes do teatro.

Mais tarde, foi só pegar o shuttle da Grand Central Terminal até a Times Square (sério, a gente fez tanto esse trajeto que viramos amigos dos artistas que se apresentam no trem) e curtir O Fantasma da Ópera. Coincidentemente, naquela semana a peça estava completando 30 anos de exibição e teve até show de luzes no Empire State. Achei sensacional, embora tenha peças melhores em cartaz. Mas o meu objetivo foi alcançado: meu filho saiu de lá tão apaixonado por teatro quanto eu! Na volta, pegamos uma pizza na frente do hotel (0.99 a fatia!) e apagamos de tão cansados – e felizes!

Dia 03 – 24/01 – Não foi dessa vez que a gente dormiu sem ter hora pra acordar! Tínhamos um compromisso de manhã na região da Union Square: participar da gravação ao vivo do programa “Live with Kelly & Ryan”, da ABC. Na verdade, eu queria mesmo ir no Jimmy Fallon, mas quando fui fazer a inscrição vi que tinham vagas sobrando no programa da Kelly Ripa com o Ryan Seacrest (aquele de American Idol) e me joguei. Como eles sempre recebem pessoas famosas, achei a oportunidade bacana – além de poder mostrar pro Pedro como funciona um estúdio de televisão. Chegamos lá cedinho, ficamos na fila e depois passamos para o estúdio. Os convidados do dia foram James Corden (que eu adoro!) e o ator Eugene Levy. Depois de finalizada, eles iam fazer mais uma gravação de adianto pro programa, mas optamos por não ficar.

Saímos do estúdio e demos uma curtida nas lojas da região, e Pedro aproveitou para comprar um celular na Best Buy. Depois, fomos para o Central Park e caminhamos até a pista de patinação. Eu só tinha dado uma passada rápida pelo parque na outra viagem, e amei de paixão – e olha que não sou uma pessoa que curte passeios ao ar livre!

Do parque fomos até o Plaza Food Hall para almoçar, onde queríamos experimentar o Luke’s Lobster. Ficamos meio indecisos sobre o que pedir, e aceitamos a sugestão do atendente de pedir um prato que tem um pouco de tudo. A sopa deles é uma coisa de louco, super recomendo! E o Food Hall tem várias opções gostosas, sorte que eu já sabia o que queria senão estava lá até agora tentando decidir.

Pegamos o metrô e fomos para a região do Greenwich Vilage, porque eu queria ir ao prédio de Friends. Ficamos feito baratas tontas pelas ruas, mas achamos! O problema é que meu celular ficou sem bateria, e não tinha um mísero café por perto onde eu pudesse carregá-lo. Então, a solução foi caminhar um pouco pelo bairro e depois pegar o metrô de volta para o hotel. Nessa altura do campeonato eu já estava craque no metrô: bastava pegar qualquer linha que fosse para o Grand Central Terminal ou para a Times Square – e de lá tomar o shuttle pro hotel.

Confira a série de vídeos sobre o metrô.

À noite, o Pedro ficou fuçando no brinquedo novo e a mamãe aqui foi novamente para o teatro. A peça escolhida foi Hello Dolly, com a diva Bernadette Peters. Eu comprei o ingresso pela internet, antes de viajar, e paguei U$39. Um ótimo negócio, especialmente se considerarmos que a peça é incrível – um musical das antigas, sem efeitos especiais, mas com uma história linda e grandes atuações.

Dia 04 – 25/01 – Dormir até tarde? Não em dólar, meu amor! Acordamos cedinho e encaramos o frio – que estava demaaaaissss nesse dia – e fomos para o One World Observatory. Como na outra viagem eu havia ido ao Empire State e ao Top of the Rock, levei Pedro pra curtir o que faltava. E com as temperaturas abaixo de zero, foi a melhor escolha. O One World é todo fechado, mas também oferece uma visão privilegiada de Manhattan. E até a subida do elevador é uma atração, então preste atenção!

Clique aqui e confira um comparativo sobre os três observartórios da cidade.

Depois de curtir o observatório, saímos caminhando em direção ao Battery Park – não sem antes passar no Charging Bull e dar aquela esfregadinha nas partes para garantir o dindim das próximas viagens (depois me ensinaram que a gente esfrega os chifres para ter dinheiro e os testículos para ter amor, mas tudo bem, sorte em alguma coisa eu vou ter!). No Battery Park pegamos o ferry gratuito para passar pela Estátua da Liberdade (eu fui até a ilha na outra viagem, mas não achei necessário voltar), mas estava tão frio que nem conseguimos fazer fotos direito. Ao chegar em Staten Island, pegamos o ônibus para ir até o shopping, porque eu queria ir na Primark.

Saiba tudo sobre o passeio gratuito de Ferry!

E aqui eu deixo um alerta: não façam isso, colegas. O shopping é longe pra caramba, e pensa numa viagem chata. Mas já que fomos até lá, o negócio era comprar. E como eu comprei! Já conhecia a Primark de Londres, então eu sabia que ia me esbaldar. Comemos qualquer coisa por lá mesmo, mas na volta não resisti e peguei um Uber para ir até o ferry – achei um bom negócio, porque o ônibus é muito demorado.

Primark em Nova York: como chegar à loja em Staten Island?

Largamos as compras no hotel e fomos correndo para a Broadway assistir mais uma peça. A escolhida dessa noite foi Cardinal, estreada pelo Adam Pally (de séries como Happy Endings e The Mindy Project) e Anna Chlumsky (do filme Meu Primeiro Amor e série Veep). Consegui desbloquear rush tickets no TodayTix e custaram U$20 cada um. Nós nos decepcionamos um pouco com a peça, pois achamos que era uma comédia mas na verdade era um drama bem pesado. Finalizamos o dia jantando no Five Guys ali perto e fomos para o hotel descansar.

Dia 05 – 26/01 – Acordamos cedo mais uma vez, e dessa vez foi por um motivo especial: fazer um city tour. Mesmo eu que já conhecia a cidade me surpreendi com as informações que eles nos passaram e me diverti muito. Passamos por diversos locais, e paramos no Reservatório do Central Park, no Flatiron Building e no Battery Park – onde a outra família que fez o passeio conosco embarcou no barco para visitar a Estátua da Liberdade. Os meninos nos deixaram na Ponte do Brooklyn, que foi um lugar que eu deixei passar na primeira visita e estava doida pra conhecer. E como é linda!

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Depois da sessão de fotos na ponte, fomos para o meu lugar favorito na cidade: o Bryant Park. Ficamos por ali um bom tempo vendo o pessoal patinar, e nos deliciamos com os waffles da Waffles & Dingles. Também demos uma passada na loja da HBO, que fica ali do lado, pra renovar o nosso estoque de nerdices.

Quadrinhos, séries, super heróis: 5 lojas para colecionadores em Nova York

Voltamos a pé para o hotel, e dei uma descansada antes de ir para a… adivinha? Broadway novamente! Dessa vez fui ver a badaladíssima peça Hamilton – eu estava ansiosíssima por esse momento. Comprei os ingressos pela internet no Broadway.com meses antes da viagem e paguei BEM caro por eles (quando converto o preço em brusinhas, dá vontade de chorar). A peça não é um sucesso por acaso, né? A história é sensacional, as músicas são ótimas (várias em formato de rap, o que é uma baita inovação para o estilo) e as atuações são incríveis. Mas eu fiquei meio pistola com o quanto o teatro era desconfortável: os assentos eram super apertados, e meio problemáticos para quem tinha que carregar casaco, blusão, touca, manta, etc. E não tem chapelaria no teatro, então imagina a lambança! Mas fora isso, só sucesso. Matei minha vontade de ver Hamilton ao vivo, e assim encerrei minha temporada na Broadway: em alto estilo.

Dia 06 – 27/01 – No sábado acordamos cedíssimo para um dos dias mais esperados: fizemos o tour para Washington DC. Tinha pensado em fazer o passeio por conta própria, de ônibus, mas fico feliz de ter escolhido ir com a agência. Além de mais confortável, contar com o conhecimento do guia fez toda a diferença para aproveitar as horas na cidade.

Saímos do hotel às 6h, e logo pegamos a estrada. Paramos apenas em Delaware para tomar café da manhã, usar os banheiros e esticar um pouco as pernas. O Antônio mostrou alguns lugares e contou algumas curiosidades no trajeto, mas na maior parte do tempo a gente só dormiu mesmo. Chegamos em DC por volta das 10h30 e fomos direto aos memoriais das guerras da Coréia e do Vietnã e também ao Jefferson Memorial. Circulamos um pouco pela cidade e depois fomos à Casa Branca. Ali tiramos algumas fotos e ficamos observando um protesto que estava rolando. Depois fizemos uma parada no Museu Aeroespacial, onde a gente também almoçou. Eu e Pedro adoramos o museu, e também brincamos em um simulador que dava giros de 360°, super divertido! Anota aí: parada mais do que obrigatória na cidade, além de ser cercado por banquinhas de souvenires – pra quem não resiste a uma quinquilaria, como eu, é um prato cheio! Para finalizar o passeio, paramos no Capitólio, que é lindo de viver! Depois já pegamos a estrada para retornar para Nova York – os meninos da agência fazem brincadeiras para animar o povo na volta, e foi super divertido. Até pensei em sair depois que chegamos em Manhattan, mas estava tão cansada que a cama foi o meu destino.

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Dia 07 – 28/01 – No domingo, eu nem precisava acordar cedo, mas adivinha? Caí da cama cedinho e fui para o Madison Square Garden. Era dia de Grammy e fui ver se havia alguma possibilidade de conseguir um ingresso (sou brasileira e não desisto nunca!). As ruas próximas ao estádio estavam todas fechadas pela polícia e não deu nem para chegar perto, mas pelo menos deu pra ver a estrutura do tapete vermelho, os trailers das celebridades e toda a muvuca. É o tipo de coisa que eu sabia que não ia dar em nada, mas não me perdoaria se não tentasse.

Voltei para o hotel para buscar o Pedro para o nosso compromisso do domingo de manhã: o TV & Movie Tour da On Locations Tour. Na verdade, o nosso plano era fazer o tour dos super heróis, mas infelizmente foi cancelado e optamos por fazer esse. É um tour que vai passando pela cidade e apontando os locais que foram cenários de filmes e séries – muitas vezes enquanto as cenas são exibidas nas telas do ônibus. Como nós assistimos à maioria das produções, nos divertimos muito. O tour tem algumas paradas: Washington Square Park, quartel dos bombeiros de Ghostbusters e o prédio de Friends (sim, acabei indo duas vezes). No final, o passeio encerra no McGee’s Pub – aquele que inspirou o pub de How I Met Your Mother. Como somos fãs da série, decidimos almoçar por ali mesmo. Achei o ambiente bacana, o atendimento legal, mas a comida deixou a desejar. Dali, fomos caminhando para a loja da Apple na Quinta Avenida, e no caminho encontramos a escultura LOVE – mais uma parada para fotos, claro.

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Eu já estava muito cansada nesse dia, e o tempo não estava dos melhores, então eu queria só fazer mais umas comprinhas e descansar. Resolvi ir para as lojas TJ Maxxx, Bed Bath & Beyond e Marshall’s (na 6ª Avenida com 19th Street, onde fica uma ao lado da outra), mas comprei tanto na TJ Maxxx que acabei nem indo nas outras. A exaustão era tanta que nem peguei metrô para voltar ao hotel, já chamei um Uber para chegar mais rápido na cama!

À noite bateu aquela pontinha de culpa por não ter aproveitado tanto o dia, então resolvi ir jantar em um lugar mais bacaninha. Escolhi o Parm, no Upper West Side, onde supostamente é servida a melhor parmegiana da cidade. E estava realmente deliciosa, mas a massa que acompanhava era picante demais. Mas o lugar é bacaninha, e pudemos ver um pouco da cerimônia do Grammy por lá. Depois foi só pegar o metrô de volta e se jogar na cama!

Dia 08 – 29/01 – Vamos dar um amém para o único dia que eu não tinha hora pra acordar? Amém! Mas mesmo assim não me passei, afinal, não dá pra dormir muito em dólar, né? Mas deu pra acordar com calma, sair com calma, enfim, como férias devem ser!

Começamos o dia no Mama Sbarro’s da Broadway, porque queríamos café da manhã tipicamente americano e com repeteco liberado. Mas não valeu muito a pena: os U$ 8.99 do café da manhã não incluem justamente o café, que é pago à parte! E a comida não é das melhores, viu?

Depois, fomos para o Port Authority para pegar o busão para New Jersey. Nosso destino? O amado e idolatrado Walmart! Não tivemos dificuldade nenhuma pra chegar lá com as dicas no blog da Laura, e logo estávamos enchendo o carrinho. Comprei comidinhas, coisinhas pra casa, shampoos, roupas… e um conjunto de quatro malas pra carregar tudo!

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No horário do almoço já estávamos em Manhattan de novo, e fomos com nossas malinhas para o Dallas BBQ. A nossa bobeira aqui foi pedir um prato para cada um – os pratos eram gigantescos, ninguém conseguiu comer tudo e gastamos dinheiro à toa.

Voltamos para o hotel para descansar um pouco e nos prepararmos para o programa da noite: o tour The Ride, aquele em que os bancos do ônibus ficam voltados para a janela, como se fossem cadeiras de teatro ou cinema. O tour é muitooooo legal, os guias são atores / cantores e vão contando histórias sobre a cidade enquanto rolam várias performances. É difícil descrever tudo o que rola, mas a dica é: façam esse tour! Achei super divertido! Quando o passeio terminou, fomos jantar no Ellen’s Stardust, o bar onde os garçons também são atores tentando acontecer na Broadway. A comida não é grandes coisas, mas o clima é sensacional.

Nesse dia estava rolando previsão de neve. Primeiro pras 20h, depois pras 23h… fui pro hotel e fiquei na janela esperando que nem criança, mas nada dela. Desisti de esperar e fui dormir, né?

Dia 9 – 30/01 – Era nosso penúltimo dia na cidade, acordei cedo e desci pra tomar café. Quando abri a porta do hotel, lá estava ela: a neve! Bem fraquinha, mas o suficiente para deixar as árvores e carros cobertos de branco. Voltei para o quarto, chamei o Pedro e fomos correndo para o Central Park! E ele estava lindo de viver, todo branquinho. Pegamos neve na mão, fizemos boneco (ou tentamos, pelo menos), jogamos neve um no outro, e tiramos um zilhão de fotos, claro. Fomos até a Bethesda Fountain, e que lugar bem lindo!

Depois esticamos até o MET, que era do ladinho, e curtimos um pouco do museu. Confesso que não tenho muita paciência para museus, então abrimos o mapa e fomos direto no que nos interessava: ala egípcia, medieval, história americana e arte moderna.

De lá, fomos para a Herald Square novamente, pois o Pedro queria comprar mais uns jogos e eu queria devolver uma peça que comprei na Target e não serviu. Depois, fomos caminhando para o Bryant Park, e almoçamos um raclette na feirinha de inverno. Ficamos um pouco mais por lá curtindo o clima e depois voltamos para o hotel. A neve já tinha parado, já tinha derretido, e queríamos descansar para o programa da noite: jogo da NBA no Madison Square Garden!

Eu não sou nem um pouco ligada em esportes, mas o espetáculo da NBA é imperdível. A estrutura do MSG é inacreditável. Nós ficamos na penúltima fileira, nos tais dos blue seats, e mesmo assim foi sensacional. Tem espetáculo com drone, cheerleaders, competições nos intervalos e celebridades! Sim, vários famosos comparecem aos jogos e são mostrados no telão – enquanto Pedro conferias as jogadas, eu ficava procurando as celebs nas primeiras fileiras 🙂 Depois do jogo, paramos em uma cafeteria pra comer alguma coisa e fomos pro hotel começar a arrumar as malas.

Saiba tudo sobre jogos de basquete.

Dia 10 – 31/01 – Último dia em Nova York, que tristeza! Mas já estávamos com saudade de casa e da nossa gata, confesso. Passamos a manhã arrumando as malas e nos organizando, e, perto do horário do check-out, descemos para guardar as malas (serviço gratuito oferecido pelo hotel).

Depois, fomos até a estação do Bryant Park para recarregar nossos Metrocards (o ilimitado já tinha acabado) e fomos até o shopping no Queens para realizar o meu “sonho” de experimentar o Cheesecake Factory. Almoçamos por lá, com direito a sobremesa, e depois demos uma volta pelo shopping, onde o Pedro comprou umas camisetas de anime na Hot Topic e eu comprei um batonzinho na Sephora porque também sou filha de deus, oras! Voltamos para Manhattan e ficamos mais um pouquinho pelo Bryant Park para curtir os últimos momentos na cidade. Pedrinho resolveu se aventurar na pista de patinação, mas não se entendeu muito bem com os patins e saiu de lá rapidinho. Voltamos caminhando devagarzinho para o hotel, para pegar as malas e rumar para o aeroporto.

Para ir até o JFK eu havia comprado dois tickets do NYC Airporter (U$ 16 cada), já que o ponto de saída ficava a apenas duas quadras do hotel. Mas essas duas quadras se tornaram quilômetros, já que estávamos com três malas cada um. Pensei em cancelar e pedir uma van ou táxi no hotel, mas como o serviço não fornece reembolso tivemos que encarar a caminhada mesmo. Foi sofrido, mas chegamos lá. Depois de colocar as malas no bagageiro tudo ficou mais tranquilo.

Chegamos ao aeroporto com uma boa antecedência, fizemos o check-in e jantamos por lá mesmo. Os voos foram todos tranquilos, mas as três escalas na volta são muito cansativas. Fizemos até um city tour em Bogotá, para verem como tivemos tempo de sobra. Chegamos em Porto Alegre só na madrugada de sexta-feira, podres de cansados, mas ainda mais apaixonados por Nova York. Qualquer hora voltaremos!

Algumas observações:

  • Clima – Li alguns depoimentos sobre o clima em Nova York em janeiro antes da viagem e fiquei apavorada (sério, até relato de gente perdendo as pontas dos dedos por causa do frio encontrei nos grupos sobre a cidade). Levamos algumas peças térmicas compradas na Decathlon e planejamos comprar mais quando chegássemos. Mas no final das contas o frio não foi nada insuportável e nos viramos bem com o que tínhamos. Estou com o mesmo casaco em todas as fotos da viagem? Estou, mas o importante são as lembranças! Como é o clima em Nova York?
  • Hotel – O Pod 39 é uma excelente opção para quem não quer gastar muito com hospedagem. Os quartos são apertadinhos sim, mas não atrapalham quem só vai usar o hotel pra dormir. Eu e Pedro ficamos em um quarto com beliche e banheiro privativo, e cada um tinha a sua televisão – achei chique! O hotel é bem localizado, o staff é querido e pagamos apenas U$ 80 cada diária. Clique aqui para reservar o hotel Pod 39.

Para finalizar, não posso deixar de agradecer a Laura pelo espaço tão informativo e bem cuidado. Sou fã do grupo, pelo clima de colaboração e sensatez que reina por lá. Obrigada pela dedicação, você merece todo o sucesso do mundo!

Gisele, que relato incrível! Muito obrigada pelo carinho!

Gostaram do relato da Gisele? Se você quiser participar, envie seu relato para análise para laura@lauraperuchi.com COM FOTOS, seu nome completo e cidade/estado. LEMBRE-SE que é preciso ser detalhista. Não precisa escrever um livro, mas seu relato tem que ser informativo!


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