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Nossa viagem a Las Vegas!

Para finalizar o conteúdo da viagem da Califórnia e Las Vegas – escrito, diga-se de passagem, porque ainda não terminei de publicar os vídeos no canal! – faltava falar da última parte do trajeto, Las Vegas! Na realidade, toda a ideia da viagem começou por conta de Vegas. Deixa eu explicar. A Cosmoprof, provavelmente a maior feira do setor de beleza dos Estados Unidos e da América do Norte, acontece todos os anos em Las Vegas. Eu sempre tive vontade de conferir o evento de perto, então, neste ano, decidi solicitar uma credencial e consegui. A partir dessa confirmação, planejamos a viagem – de modo que terminássemos em Vegas. E preciso confessar: nunca tive muita vontade de conhecer a cidade e, mesmo marcando a viagem, continuei não ligando muito. Tanto que não pesquisamos praticamente nada e, quando estávamos em San Francisco visitando nossos amigos, a Analuisa começou a colocar muita pilha, falando que ela amava a cidade, sugerindo coisas para fazer e pronto: fiquei mega empolgada e cheia de expectativas com a cidade. E posso falar? Amei Vegas num grau que quero muito voltar! Vou dividir esse post em vários tópicos, porque acho que fica melhor para explorar tudo que quero abordar! Nós ficamos dois dias e três noites na cidade, não deu para fazer muita coisa, mas acho que nossa passagem foi super prazerosa!

Se você não conferiu os posts sobre a viagem pela Highway 1 e nossa passagem por Los Angeles, clique aqui!

Voo / aeroporto / transporte – nós fizemos o trajeto Los Angeles – Las Vegas de avião. Nosso voo foi operado pela United Airlines. É uma viagem bem rápida, cerca de 1h30. O avião sobrevoou o deserto e o (que penso ser, pelo que pesquisei) Lake Mead. Como era fim do dia, a luz estava linda. Foi surreal ver o deserto de cima. Chegando em Vegas, já deu para avistar, do avião mesmo, a Strip e confesso que meu coração bateu bem forte! No aeroporto, não tivemos dúvidas: estávamos em Las Vegas – já que há várias máquinas para jogar espalhadas. Seguimos para a área de desembarque e pedimos um Uber para o nosso hotel. O aeroporto não fica tão afastado da cidade e a viagem foi rápida e barata. Valores variam, mas acho que pagamos U$25 de Uber.

Clima – ao chegar na área de desembarque para esperar o Uber, veio o primeiro impacto: o clima da cidade. Já tinha ouvido falar muitas coisas a respeito do clima de Vegas, mas nada, nada do que eu escutei havia me preparado para o calor que encontramos. 43 graus Celsius com 10% de umidade. Não consigo descrever o que é esse calor. Você não transpira – não dá tempo – e, no primeiro dia, principalmente, qualquer caminhada já fazia eu me sentir um pouco mal. Também, pudera: julho é, segundo a pesquisa que fiz, o mês com as médias mais altas na cidade. Honestamente, acho que eu não voltaria pra lá nesta época – março, outubro, novembro e dezembro parecem ser meses melhores. Você pode clicar aqui e conferir as médias.

Hotel – nós reservamos o Wynn. Para quem não está familiarizado com a cidade, o fervo de tudo rola na Las Vegas Strip. É uma avenida de quase 7 quilômetros onde se localizam a maioria dos hotéis e casinos cidade. O Wynn fica no final da Strip, perto do Palazzo e do Trump Hotel. Como todo hotel em Vegas, é gigantesco – não faço ideia de quantos quartos existem lá. O quarto é um luxo só, com cortinas e luz automática, banheiro gigantesco. Nosso quarto era no andar 26 com vista para a Strip. Os hoteis em Las Vegas são verdadeiros mundos à parte. No nosso hotel, havia boutiques de grifes famosérrimas, como Chanel e Dior, spa, salão de beleza, restaurante, piscina… Sem contar o cassino, claro.  Adoramos a estrutura da piscina, ela era enorme, com muito espaço em volta, e o hotel oferece toalhas gratuitamente.

Wynn não tem um tema específico, mas vários hoteis na cidade são nessa vibe, como o Paris, que imita a capital francesa, o Venetian, que imita Veneza – com direito a passeio de gôndola, o New York, com direito a réplica da Estátua da Liberdade… A verdade é que você se sente em um parque de diversões para adultos. E você pode fazer “turismo” nos hoteis, pois o lobby de todos é como se fosse uma área pública, com os cassinos, restaurantes e lojas. Eu confesso: quando chegamos e saímos para dar a primeira volta, fiquei um pouco tonta e perdida com tantas opções e tanta coisa para ser vista. Ah, e o que acontece é que as pessoas costumam ficar nos hoteis durante o dia e sair na rua à noite. Aliás, a cidade é linda para ser vista à noite mesmo, com as luzes e tudo mais.

Transporte – não alugamos carro em Vegas, até porque tínhamos pouco tempo na cidade. A impressão que a gente tem é que tudo é bem pertinho na Strip – mas é um ledo engano! Talvez também por conta da nossa localização, já que estávamos no fim da Strip. Mas coisas que eu achava que estavam do nosso lado – como a Roda Gigante, por exemplo, estavam, na realidade, a 20 minutos de caminhada! E 20 minutos de caminhada num calor de 40 graus, para mim, pelo menos, era humanamente impossível. Mas, enfim, por conta de distâncias e do calor, nós usamos muito Uber e Lyft e as corridas não eram caras. A única coisa que é preciso ficar ligado é que o Uber tem pontos de embarque e desembarque – os carros não pegam passageiros na Strip, é proibido. Mas é super fácil: de acordo com sua localização, o app te informa onde esperar o carro.

Alimentação – Las Vegas tem muitas opções de restaurantes! Na sexta-feira, fomos jantar no restaurante Gordon Ramsay Burger, do famoso chef e apresentador Gordon Ramsay Burger. Lá, pedimos o Hells Kitchen Burger, uma delícia (U$17 cada)! O ambiente é bem informal e fica no Planet Hollywood. Já no sábado pela manhã fizemos um programa clássico de quem vai para Vegas – um brunch num Buffet. Os buffets são super famosos em Las Vegas, basicamente você paga um preço fixo e come à vontade. No nosso hotel fica o The Buffet at Wynn, custa U$34 por pessoa e tem muita, mas muita comida. Mas é muita mesmo! Desde pratos típicos de café da manhã, como panquecas feitas na hora e ovos, passando por saladas, sushi, massas, pizzas, carnes, sobremesas. Sério. Surreal. Neste preço, está incluso bebidas como suco, café, chá e água. Também jantamos no Lago, que fica no Bellagio, é chiquérrimo! Pedimos um prato com polvo e um risoto – o preço é mais alto, em média U$25, mas a comida é deliciosa! Além disso, também comemos no Terrace Pointe Cafe, que também fica no Wynn e no Fish & Chips, outro restaurante do Gordon Ramsay, bem casual, focado no clássico prato. O custo-benefício é ótimo!

Entretenimento – Las Vegas é a cidade onde a vida noturna ferve! Há muitas baladas, shows (vários cantores/cantoras/bandas passam temporadas por lá fazendo shows) e também muitas apresentações do Cirque du Soleil e similares! Nós escolhemos um espetáculo Absinthe, que rola no Caesars Palace. Tem uma estrutura bem mais simples que o Cirque du Soleil, não é um lugar grande – consequentemente, você terá uma visão ótima em qualquer lugar que sentar. O espetáculo dura cerca de duas horas e tem muitas apresentações de malabares, ginástica artística e afins (similar ao que se vê no Cirque du Soleil). Entre uma apresentação e outra, há algumas pitadas de humor – com bastante conteúdo relacionado a sexo e diria que com algumas passagens machistas. Porém, a parte artística é impecável. As apresentações são impecáveis. Dá para comprar por aqui.

Outra atração que conferimos foi a High Roller, que é, por enquanto, a maior roda-gigante do mundo, com mais de 160 metros de altura. A volta completa dura quase 30 minutos e, claro, o mais bacana é ir à noite. Nós fomos próximo ao horário do pôr do sol e foi mágico ver as luzes da cidade se acendendo. Eu adoro ver as cidades que eu visito de cima e sou fascinada por roda-gigante, então, foi uma das melhores experiências que tivemos em Vegas. Você pode comprar o ingresso em reais, sem iOF e com possibilidade de parcelamento clicando aqui.

E claro, explorar os hoteis também é uma espécie de entretenimento! Nós vimos as águas dançantes do Bellagio, entramos no Paris, vimos a réplica da Torre Eiffel e do Arco do Triunfo. É um tanto surreal, mas muito bacana! E obviamente, se você quiser jogar, cassinos é que não vão faltar. A gente acabou jogando somente naquelas máquinas “caça-níqueis”. Obviamente, perdemos mais dinheiro que ganhamos, porém, vale a dica que uma amiga deu: separe um dinheiro para gastar nisso e veja isso como um ingresso para diversão.

Cosmoprof – já que esse foi o objetivo da minha viagem, achei que seria bacana fazer um rápido comentário sobre a feira, que rola no centro de convenções do Mandalay Bay. Rola todos os anos, em julho, durante três dias e cobre vários setores de beleza. É um evento gigante – você se sente até perdida com tantas coisas para serem vistas. É preciso planejamento e saber exatamente o que te interessa e onde ir. O que eu mais vi foram marcas focadas em cabelos e unhas. Outra coisa que achei bacana é que há as seções de expositores de acordo com o país, por exemplo: China, Coreia, Brasil, França. De modo geral, achei similar ao IBS, International Beauty Show, que rola em Nova York, só que numa proporção bem maior. Dá para conferir mais detalhes no site.

Considerações finais – amamos Vegas e fiquei morrendo de vontade de voltar com uma turma de amigos. No geral, pareceu ser um lugar onde todo mundo vai para curtir – só vi gente feliz, haha. Além disso, como minha amiga já tinha comentado, o pessoal costuma caprichar na produção para sair à noite – seja para as apresentações ou shows. Eu não levei mega produções, mas fiquei inspirada a fazer isso numa próxima vez, hehe. Mas, não precisa se acanhar – eu vi gente de todos os estilos, dos mais básicos também!

Por fim, vou deixar uma dica que eu não consegui aproveitar: uma seguidora me falou do app MyVegas. É um joguinho através do qual você pode ganhar pontos e resgatar várias coisas, como ingressos e jantares. Acredito que vale a pena baixar e começar a jogar antes da viagem.

E vocês? Já conhecem Vegas? Gostaram?


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