Blog da Laura Peruchi – Tudo sobre Nova York
turismo

Viajando sozinho para Nova York – dicas e relatos – parte 2

Na semana passada, eu comecei uma série de posts aqui no blog, trazendo relatos de várias pessoas que já viajaram sozinhas para Nova York. Confesso que tem sido incrível ler cada uma dessas histórias e espero que elas possam ser inspiração para vocês! Hoje, temos mais quatro histórias. E para aqueles que não leram a parte 1, basta clicar aqui.

Alessandro Lima Lavinas, 43 anos, Juiz de Fora/MG, professor. Esteve em Nova York 4 vezes, 2 delas sozinho. Usou Airbnb e hostel. 

“Sempre quis conhecer Nova York e já estive na cidade quatro vezes, duas delas sozinho. Dia 1 de Janeiro embarco novamente também sozinho.  É claro que acompanhado, a dois ou com turma costuma ser mais divertido, mas nunca deixo de viajar por falta de companhia. No casa de Nova York,  eu me sinto tão em casa que, para mim, a própria cidade se torna a companhia perfeita. A primeira vez que fui sozinho fiquei na rua 34 com a 5ª pelo Airbnb. Na segunda vez fiquei no Vanderbilt YMCA , na 47th St com a 2ª. Dessa vez, fiz reserva no Pennsylnavia, mas ainda posso mudar. Estou achando tudo muito caro pelo Airbnb. Em todos os casos, sempre procuro conciliar preço com localização. Das vezes que fiquei sozinho, fiquei em média 7 dias, então, procuro me hospedar em regiões centrais para poder aproveitar ao máximo. Mas, por outro lado, estou com muita vontade de ficar no Queens ou no Brooklyn,  já que na minha primeira vez na cidade fiquei 16 dias no Harlem e adorei! Nas minhas experiências pelo Airbnb, minha interação com os hosts foi mínima. Quando viajo sozinho, procuro aproveitar a cidade e me desligar de tudo, então nunca me preocupei em fazer amizades. Na verdade, não tive oportunidade – mas estou sempre aberto. Nestas experiências, meu maior aprendizado foi, sem dúvida nenhuma, me virar no inglês. Eu falo o básico, mas sempre travo! Sozinho você não tem desculpas, ou fala ou vai passar as férias apontando e fazendo mímica! Além de Nova York, já viajei sozinho para Washington DC, Miami e para o Chile (Viña del Mar e Valparaíso).

Qual o conselho que daria para quem está pensando em viajar sozinho para Nova York?  VÁ! Não deixe o medo te impedir de conhecer os lugares que você sonha por falta de companhia! Por exemplo, depois de passar 1 semana em Nova York em janeiro de 2017, sigo direto para Toronto onde vou ficar um mês estudando. Tudo sozinho! Aproveite esse tempo para se curtir. Fazer o que te der na telha sem ter que dar satisfações pra ninguém é MUITO BOM!

Qual é a parte mais legal de viajar sozinho? Para mim, a principal vantagem de viajar sozinho é não precisar agradar ninguém. Se quiser voltar para o hotel no meio da tarde e dormir, eu volto. Se quiser andar o dia inteiro, eu ando. Se quiser passar 3 horas no Met, sem problemas. Faço o meu roteiro e mudo tudo na hora sem precisar explicar a ninguém e isso não tem preço!

E qual a parte mais chata? Sem dúvidas, a parte mais chata é não ter com quem comentar quando você se depara com algo extraordinário. Olhar pela primeira vez o Central Park coberto de neve ou o Pacífico, por exemplo, e não ter com quem falar ou dar um abraço é um preço que a gente tem que pagar. Para “suprir” isso, abuse do Snapchat, do Instagram e do Facebook. Outra coisa ruim para mim é tirar selfies. Detesto! Saio sempre com a mesma cara. As fotos de paisagem ficam ótimas, mas as minhas…

Um programa imperdível para quem viaja sozinho para Nova York é… tire um dia e vá ao cinema! Compre um balde de pipoca e se esparrame numa sala IMax bem no meio da tarde. É muito bom! Ah! E ande!! Ande muito! Com o Google Maps na mão, perca-se pelas ruas, entre nos jardins secretos espalhados pela cidade, tome um sorvete sentando num dos parques, ou tome um capuccino em um café (se for inverno).  Um coisa fundamental na opinião, é comprar um chip de celular. Sempre compro na T-Mobille. Apesar de muitos locais terem internet grátis, quando estou sozinho me sinto mais seguro com meu celular funcionando.

Adriana Petelinkar , 24 anos, Taubaté- SP, Analista financeira. Ficou numa residência estudantil.

“Sou casada, mas meu marido não tinha férias na data pretendida e nossa grana estava curta. Como era meu sonho passar um natal em Nova York, ele super apoiou – mesmo que ele não pudesse estar junto. Aproveitei e procurei uma agência e me inscrevi em um curso de inglês de 2 semanas. Agora, meu sonho é voltar com o meu marido. Porém vou para Montreal estudar dois meses sozinha em janeiro e com certeza irei para Nova York de novo para passar pelo menos 3 dias.  Quando estive em Nova York, fiquei em uma residência estudiantil chamada 92Y Residence, maravilhosa. Fechei 15 dias de residência juntamente com o curso, mas eu queria chegar 3 dias antes e aluguei um quarto com uma moça que encontrei por um grupo do Facebook. Mas não chequei a localização. Chegando lá, tive que ir lá para os confins do Brooklyn no inverno. Era muito longe.  Cheguei no meu destino e chamei – a moça que me alugaria o quarto não atendia. De repente, vejo um moço olhando pela cortina da janela e ele abre a porta, me olha dos pés à cabeça e fala: Get away! It’s not a house. Eu atravessei a rua correndo. Como era dezembro, escureceu rápido. Fui pegar meu telefone e só tinha 5 % de bateria. E me dei conta que não conseguia mas digitar, pois eu estava de calça jeans , moletom e tênis! Estava muito frio e minhas mãos muito roxas. Eu sentei na calçada e comecei a chorar. Um homem passou e jogou um par de luvas em mim. Esquentei minhas mãos, consegui pegar um sinal de wifi de algum lugar e só deu tempo de mandar um áudio para o meu marido chorando falando que estava perdida! Ele ficou desesperado, desesperou meus pais e minha mãe ficou com a pressão alta achando que me sequestraram pra virar escrava sexual! Parei uma moça na rua, tentei contar a história para ela e ela ficou com medo de mim, eu acho. Ela me levou para um restaurante para eu me aquecer e me acalmar para explicar melhor, porque eu estava falando metade inglês, metade em português, batendo o queixo de frio e chorando. Ela me emprestou o celular dela e eu usei o Facebook para falar com a moça que me alugou o quarto, mas ela não respondia! Tive a idéia de ir no grupo e chamar no chat a primeira pessoa que eu visse que morasse em Nova York. Vi a Geórgia Rocha. Ela  me pediu o número da moça que estava comigo e pediu que ela me deixasse no metrô para pegar a linha certa.  Cheguei na estação e a Geórgia estaria me esperando. A hora que eu vi uma moça procurando alguém, eu já fui e abracei mesmo sem nem saber se era ela! Ela me levou para a casa dela, emprestou uma roupa e me levou para uma festinha. No final das contas, meu marido entrou em contato com a moça que ia me receber e ela disse que deu o endereço errado porque, quando digitou, estava de luva! E que se eu fosse uma menina esperta, teria procurado qualquer lugar com Internet para me comunicar com ela. Bem, na hora do nervosismo a gente não fica muito racional e eu tentei contato, mas ela não respondia.

Sempre fui muito dependente dos meus pais, depois do meu marido, e, quando viajei sozinha, logo para essa grande cidade,  vi que eu só podia contar comigo mesmo na viagem. Aprendi a curtir minha própria companhia e vi que sou capaz de me virar sozinha também. Foi libertador e muito importante para mim.”

Qual o conselho que daria para quem está pensando em viajar sozinho para Nova York?  Programe-se o máximo que puder. Faça as coisas com antecedência e aproveite mais. Eu tirei meu visto faltando um mês para a viagem e como consequência, comprei as passagens em cima da hora e acabei pagando bem mais caro. Faça também uma lista de lugares que você não pode deixar de conhecer – mas também saia sem rumo às vezes e explore lugares que não são tão conhecidos mas que também são mágicos. Outro conselho: eu achava brega mas leve pau de selfie! Ajuda muito!

Qual é a parte mais legal de viajar sozinho? A independência de fazer os seus horários, ir aos os lugares que você quer na hora que você quer.

E qual a parte mais chata? A hora de tirar fotos. A gente não quer uma viagem toda registrada só com selfies né…Então, sempre temos que ficar pedindo para desconhecidos tirarem e, se não ficarem boas, ou a gente espera pra pedir para outra pessoa ou ficamos com uma foto ” mais ou menos” rsrs.

Um programa imperdível para quem viaja sozinho para Nova York é… comer e beber em algum lugar com uma vista maravilhosa da cidade ao entardecer e lembrar de tudo que você passou para chegar nesse lugar maravilhoso! Só faz a gente ficar ainda mais grata e já planejar a próxima viagem.

Isa Sousa, 32 anos, Cuiabá-MT,  jornalista. Ficou em um apartamento. 

“Em 2014, trabalhei como editora de política em um site de Cuiabá. Já trabalhava lá, mas, por ser ano eleitoral, ganhei um pouco mais além do meu salário e, com esse dinheiro, resolvi pagar um curso de um mês de inglês, que seria durante minhas férias. Eu queria investir em mim de alguma maneira. Se não tivesse usado esse dinheiro para isso, provavelmente ele teria gasto em livros e/ou roupas e sapatos. Fiquei em dúvida entre Dublin, Londres e Nova York quando fui fechar o curso. Apesar de ter muita vontade de ir algum dia para Nova York, a cidade não era a primeiríssima opção. Na época, eu só escolhi Nova York porque sabia que por mais que as moedas desses países pudessem aumentar, o dólar ainda subiria menos ou, pelo menos, seria a moeda menos cara em proporção ao euro e à libra. Eu conhecia Londres já e sabia que não dava pra brincar de morar um mês em Londres se eu não tiver dinheiro suficiente. Em Nova York, eu tinha aquela sensação que poderia comer de forma barata ou me virar. Enfim, era uma sensação que acabou se mostrando real. Eu não sabia que eu amava tanto Nova York. Fui em dezembro do ano passado e fiquei até o dia 2 de janeiro. Só entendi quando cheguei na cidade e, logo no meu primeiro dia, desci na Grand Central. A brasileira que dividi apartamento tinha caído de paraquedas na cidade. Ela foi pros EUA só pra trabalhar e não conhecia NADA de Nova York. Eu lembro de falar, admirada, “é a Grand Central? É A GRAND CENTRAL?”. E ela “é, desço aqui todo dia”. Ela não tinha noção do que era a Grand Central. E a Grand Central estava no meu inconsciente e consciente durante toda a vida, por todos os filmes que assisti. Dali pra frente, amei Nova York como se tivesse sido desde sempre meu sonho.  O intercâmbio que eu fechei, por uma agência de viagens aqui do Brasil, já incluía a hospedagem. Porém, o apartamento não é só para estudantes, ele também está no Airbnb. Fiquei em Upper East Side. Era um apartamento com capacidade para receber 4 pessoas. Fiz amizade com um dos brasileiros com quem dividi o apartamento (durante o mês, passaram por lá uma brasileira, um brasileiro e uma iraniana) e também com um venezuelano e um colombiano da minha sala na escola (estudei na New York Language Center). Mas não foram amizades profundas, porque passei pouco tempo. Esta não foi a minha primeira experiência viajando sozinha. Em 2011, fiz um mochilão para a Europa. Naquela época, eu tinha medo. Passei por países como Itália e Holanda, e não conhecia os idiomas locais e isso me assustava. Porém, pensei comigo mesma: não dá pra esperar a vida inteira algum amigo “casar” férias com você, não dá pra não sair por aí por medo. Então, desde aquela época, viajar sozinha sempre foi e sempre será uma opção. Eu faço meu roteiro, como na hora que quero (isso quando lembro de almoçar, por exemplo), fotografo tudo no meu tempo. Enfim, eu tenho a liberdade e o compromisso comigo mesma de fazer da minha viagem a melhor. Também acho que serve como um período de reflexão. Minha última viagem foi agora em maio. Fui só para o Chile e fiz amizade com uma argentina logo no primeiro dia, no hostel. Então, no fundo, você nunca está só quando viaja sozinha. Esses amigos de viagem acabam surgindo”.

Qual o conselho que daria para quem está pensando em viajar sozinho para Nova York? Apenas vá! Nova York pode assustar no começo por ser uma cidade muito grande, mas você consegue se virar. Tenha calma, paciência e entenda que você pode, sim, pegar o metrô errado, errar o West e East das ruas. Você está de férias. Todas essas histórias logo, logo, serão apenas histórias. É claro, como mulher e viajante solitária, eu sempre me previno, lendo bastante, sabendo se um bairro é perigoso ou não, vendo qual o melhor horário de visitá-lo. Só falo uma coisa: arrisque-se. Nova York nunca deixará você na mão. Mas também não se encha de muitas expectativas. Você pode se frustrar. Para mim, o melhor é sempre ler e pesquisar MUITO. Eu não sou a turista admirada, por exemplo, pela Times Square. Lá não é o tipo de lugar que me fez me apaixonar por Nova York. Mas com certeza é um lugar interessante pra ir, pra falar que foi. Se jogue!

Qual é a parte mais legal de viajar sozinho? Dar a oportunidade para você se conhecer, para se virar, para entender que você pode até ser “independente”, mas viajar sozinho é ter a humildade de reconhecer que vez ou outra você vai ter que pedir ajuda.

E qual a parte mais chata? Nem sempre ter alguém pra tirar fotos suas. Hahaha. Ou alguém para dividir alguns momentos.

Um programa imperdível para quem viaja sozinho para Nova York é… Eu sou jornalista, mas pós-graduada em Fotografia, onde estudei muito história da arte. Então, pra mim, é imperdível conhecer museus como o MoMA, o MET e o Whitney. Aliás, o Whitney encheu meus olhos de lágrimas por algumas vezes. Ali estão trabalhos de artistas importantes para a história da fotografia enquanto arte (Cindy Sherman, Diane Arbus, por exemplo). Aliás, o bairro Chelsea é um programão: você vai conhecer o Whitney, a High Line e o Chelsea Market. De longe, foi o bairro que eu mais fui nesse um mês. Também tem diversas galerias de arte e vários bares/restaurantes que parecem interessantes. Mas eu também não deixaria de ir na região da Washington Square, onde tem a rua mais linda da cidade: Washington Mews. Amei a vista do Observatório do World Trade Center. E, um dos meus primeiros passeios (que vi no seu blog, inclusive): Bushwick!

Julia Teixeira, 23 anos, Rio de Janeiro-RJ. Estudante de Engenharia de Produção na PUC-RJ. Ficou em hotel e em hostel. 

“Nova York sempre foi uma paixão: antes de visitar a cidade sozinha tive outras três oportunidades de estar lá: duas em família e outra com minha irmã. Minha viagem sozinha (2014) foi motivada pela obrigatoriedade de tirar férias no estágio de 2 semanas, aliada ao estress que foi o período pós-casamento da minha irmã. Sabe como é família, né? Então, resolvi embarcar no dia seguinte do casamento para a minha “lua de mel” com a cidade que mais amo! Aproveitei a oportunidade para fazer um curso simples de duas semanas de inglês por dois simples motivos: 1. Sinto que o mercado de engenharia por si só “exige” que você tenha uma vivencia mínima no exterior. Deixou de ser um diferencial e muitas vezes em processos seletivos é tido como “pré-requisito”, mesmo que não seja declarado abertamente. 2. Considero meu inglês razoável, eu me viro muito bem, mas como não uso muito no meu dia a dia, acabo desacostumando um pouco, e perco um pouco do nível que tenho né. E é sempre bom praticar. Outro motivo de ter escolhido Nova York foi a facilidade para me locomover, muito fácil. Desta primeira vez que fui, fiquei hospedada no Ipanema Chalet. Meu pai não queria que eu me hospedasse em residência estudantil, então, ele bancou esta parte da viagem e foi ótimo porque eu ia andando para o curso que ficava na Times Square. Depois desta primeira viagem, consegui repetir a dose agora em 2016. Recebi uma graninha de um processo que fiz contra a TAM, e como “não pago passagem” – (tenho benefício de funcionário pela AA – até os 24 anos – já estou sofrendo, primeira vez que não quero que meu aniversário chegue), resolvi que ia viajar por uma semana no meio do caos que está sendo meu último período de faculdade. Uns amigos meus estariam na cidade, então, encontraria com eles para alguns programas legais. A ideia inicial era que eu ficasse hospedada com eles, mas como surgiram alguns imprevistos, acabei optando por me hospedar sozinha. Fiquei no YMCA West Side, por indicação de algum dos grupos do Facebook. E digo, foi a MELHOR opção da VIDA! O lugar é MUITO bem localizado, a poucos passos tinha metrô, lojinhas MARA – e estava muito perto do Cental Park! O único contra era o banheiro compartilhado, mas foi super tranquilo, sempre limpo, e olha que sou nojentinha com essas coisas.  Na minha primeira vez sozinha, não tinha ninguém conhecido na cidade, então dei a sorte de cair em uma turma muito boa no curso. Conheci pessoas que tenho contato até hoje por Facebook. Formamos um grupo muito legal e fizemos vários passeios pela cidade. Tive contato com pessoas de vários lugares do mundo, e acabamos trocando ideias sobre nossas percepções de vida, mundo e compartilhando nossas culturas. Desta segunda vez, conheci bastante gente nova. Tinha uma amiga que estava na cidade com o irmão, e outro um amigo estava vindo com outras 3 pessoas. Então acabei conhecendo muitas pessoas através dele. E foi ótimo, fizeram muita diferença na minha viagem! Viajar sozinho foi uma escolha muito difícil para mim.. não sou uma pessoa que gosta muito de ficar sozinha, mas sempre quis ter essa experiência. Foi bom para eu ter a oportunidade de fazer as coisas por mim e para mim. Aprendi a ficar um pouco mais alerta, porque eu estava sozinha e se acontecesse alguma coisa teria que me virar para resolver né..? E foi ótimo para conhecer novas pessoas e para eu me soltar um pouco.. porque sou um pouco tímida!

Qual o conselho que daria para quem está pensando em viajar sozinho para Nova York? Nova York é incrível! Pesquise sobre a cidade, existem milhares de opções de lazer, de comida, de tudo. Sem dúvidas, é o lugar mais versátil que já conheci.. acho que posso voltar 1000 vezes à cidade, e cada vez vou poder ter uma experiência diferente!

Qual é a parte mais legal de viajar sozinho? É poder escolher o que você quer fazer kkk. Nos 2 dias em que fiquei com a galera que chegou na cidade depois eu me senti um pouco limitada.. eu queria fazer umas coisas e eles outras.. Mas, eu já sabia que poderia ser assim e estava preparada! Gosto de acordar cedo, tipo 7/8 da manhã e já sair para a rua, mesmo que sem rumo, e ir conhecendo a cidade por todos os cantos. Não sou uma pessoa noturna, então, lá pelas 23hrs, já estava voltando. Mas adoro ter essa liberdade, de ir 100 vezes na Harmon sem ser julgada, de ir outras 100 na Target porque o chiclete que eu gosto estava mais barato lá kkk. Se seu acompanhante não tiver o mesmo ritmo que o seu já complica.. rs

E qual a parte mais chata? A única parte chata de viajar sozinho é não ter com quem dividir a experiência.. às vezes, eu me sentia sozinha porque queria comentar sobre alguma coisa que via na rua, pedir opinião e não tinha a quem fazer.. Além de não ter quem tire fotos haha. Até comprei um pau de selfie para ver se facilitava!

Um programa imperdível para quem viaja sozinho para Nova York é… difícil dizer só um! Tenho muito carinho em compartilhar experiências que tive na cidade. O que de longe foi o que mais gostei de fazer: BIKE NO CENTRAL PARK, ainda mais no verão. É a melhor sensação da vida! Foi um passeio que me marcou muito e já fiz sozinha e com amigos. É algo que recomendo a todos que me perguntam o que tem de legal para fazer por lá. Só de ver a quantidade de pessoas que estão ali, fazendo exercícios, passeando, curtindo a vida off-shows, off-compras e off-museu.., Outro passeio que fiz sozinha e amei foi ir ao Highline, e ficar passeando pelas redondezas.. Passei uma manhã maravilhosa por lá. Outro: passeie pelo Union Square, é uma praça que amei e queria morar de frente para ela!

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